Da Redação - FocoCidade
O candidato a senador, Nilson Leitão (PSDB), participou na manhã desta segunda-feira (10) do ‘Fórum Pró-Ferrovia’. Realizado na sede Câmara dos Dirigentes Lojistas Cuiabá (CDL). No encontro, lembrou sua atuação no Congresso Nacional, na defesa da chegada dos trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo até Cuiabá e, posteriormente, até a cidade Lucas do Rio Verde, encontrando-se com a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO).
A chegada da ferrovia até Cuiabá atravessa governos, como o atual, sem avanços, pontuando apenas planos que até hoje não saíram do papel. Estudiosos no assunto destacam que a ferrovia dificilmente chegará a Capital do Estado sem a segurança da "carga de retorno" e ainda impulso estratégico ao Distrito Industrial - devendo ser transformado em "polo industrial". A leitura por vezes é assinalada pelo professor Luiz Miguel de Miranda, catedrático no tema.
“A chegada da ferrovia até Cuiabá não é apenas um sonho ou um desejo da população da ‘Baixada Cuiabana’, mas uma necessidade para o desenvolvimento de Mato Grosso. Além de contribuir para o escoamento da safra e barateamento do frete, a ferrovia traz os insumos para nossa produção. Não tenho dúvidas de que esse investimento vai gerar mais emprego e renda, além baratear o custo dos produtos que importamos, da mesma forma em que trará mais competitividade para nossa produção”, analisou Leitão.
De acordo com ele, é preciso considerar que Mato Grosso tem sido o ‘fiel da balança’ comercial brasileira. Para se ter ideia, em todo ano passado a balança registrou um saldo positivo de US$ 67 bilhões - o melhor resultado para um ano fechado desde o início da série histórica do Ministério, em 1989. Dados da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) revelam que a participação do agronegócio na balança comercial brasileira chega a aproximadamente 45%. Em Mato Grosso, a participação no saldo teve um aumento de 13,13%.
Nilson destaca, todavia, que a previsão é de que sejam colhidas mais de 31 milhões de toneladas de soja na atual safra; mais de 24 milhões toneladas de milho, mais de 20 milhões toneladas de cana de açúcar; mais de 3 milhões toneladas de algodão e 514 mil toneladas de arroz, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ressalta ainda a participação da pecuária de Mato Grosso em âmbito federal. “Temos o maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 30 milhões de cabeças de gado. A ‘Pesquisa Pecuária Municipal 2016’, do IBGE, também revela que o Estado possui mais de 63 milhões de cabeças de aves e mais de 2,5 milhões de suínos. Somos uma potência econômica-rural e isso precisa ser reconhecido pela União”, defendeu.
A Ferrovia
De acordo com dados do Movimento Pró-Logística, a Ferrovia Vicente Vuolo é a única em operação em Mato Grosso. Também conhecida como Ferronorte, o modal liga Rondonópolis, região Sudeste do Estado à divisa de São Paulo com o Mato Grosso do Sul, e possui uma extensão de 754 km entrando pela Malha Paulista até o porto de Santos, com uma extensão de 820 km, perfazendo um total de 1.574 km. A ferrovia transporta anualmente 15 milhões de toneladas de grãos e farelo, tem como projeto em 2025 estar transportando 35 milhões de toneladas.
Com Assessoria


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