Da Redação
Após leitura sobre o cenário da pandemia no Estado de Mato Grosso, o deputado estadual - que é médico, Lúdio cabral (PT), solicitou "a retomada do teletrabalho nos serviços públicos não essenciais em Mato Grosso".
Motivo: o pedido ocorre em razão "do aumento de 190% no número de casos no Estado que registra a maior mortalidade por covid-19 do Brasil" - conforme pontua o deputado.
Vale lembrar que em razão desse quadro, Poderes e órgãos no Estado como o Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Eleitoral, Defensoria Pública e ainda o Tribunal de Contas - seguem novas medidas de biossegurança.
Confira as informações - conforme a Comunicação do parlamentar:
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) requereu ao governo de Mato Grosso a retomada do teletrabalho em todos os serviços não essenciais no estado. Em ofício protocolado nesta segunda-feira (17), o parlamentar e médico sanitarista aponta o aumento exponencial no número de casos diários pelo avanço da variante Ômicron no país e a alta taxa de mortalidade no estado.
“A medida é mais do que necessária no atual cenário para proteger a vida dos servidores públicos e evitar um colapso dos serviços públicos pelo afastamento em massa de trabalhadores infectados”, argumenta Lúdio.
No ranking da doença, Mato Grosso divide a primeira posição junto ao Estado do Rio de Janeiro quando se trata de mortalidade por Covid-19 dentre todos os estados brasileiros. São mais de 400 mortes para cada 100 mil habitantes, totalizando 14.122 mortes no estado. Veja gráficos: https://congressoemfoco.uol.com.br/covid19.
Nos últimos meses, o avanço da variante Ômicron no Brasil tem elevado os números diários de novos casos da covid-19. Somente nas últimas 24h, foram registrados 98 mil novos casos da doença no país.
A variante Ômicron já é de transmissão comunitária no Estado de Mato Grosso, conforme afirmação do próprio secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo. Nos últimos 30 dias houve aumento de 190% no número de casos.
“Temos visto que as vacinas são extremamente eficazes para evitar casos graves da doença, que levam à intubação e à morte. Mas, atualmente, nenhuma vacina disponível no mundo impede que o indivíduo seja infectado e transmita o vírus para outras pessoas”, ressalta Lúdio.
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