Da Redação - FocoCidade
O diretor da Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, Sinésio Gouveia de Alvarenga, apresentou os números e a realidade da instituição, ao candidato ao governo Mauro Mendes (DEM), na sexta-feira (17). De acordo com o diretor, o Governo de Mato Grosso deve quatro meses do atendimento realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que foi contratualizado.
Contudo, segundo o diretor, "o governo procedeu com uma nova pactualização, de forma unilateral, e deixou para trás a dívida".
“Quando que um devedor pode romper unilateralmente um contrato e dizer que não vai mais pagar dois e sim um?”, questionou, ao afirmar que "além da nova pactualização, o Estado ainda fez constar como se tivesse efetuado o pagamento dos valores atrasados".
“O Estado diz que pagou e a Santa Casa não deu a quitação”, disse o diretor, lembrando que não procedeu com a quitação porque o valor não foi repassado pelo Estado para a conta da instituição.
A Mauro Mendes e aos candidatos ao Senado Jayme Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD), o diretor ainda relatou que após o fechamento da UTI, foi realizada uma reunião com a equipe da Secretaria de Estado de Saúde, contudo, foi anunciado que o Estado retiraria a qualquer “custo” a UTI da unidade e transferiria para o Hospital Regional de Rondonópolis.
“Disseram que levariam para o Hospital Regional custasse o que custasse. E eu já coloquei a disposição do Estado os equipamentos”, contou, dizendo ainda que “custasse o que custasse eles falaram que vão levar a UTI, mas não querem pagar o que devem para a Santa Casa”, assinalou ao acrescentar que "a Santa Casa é o hospital mais barato pelo atendimento que realiza pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O empresariado está construindo o quinto andar privado para financiar os atendimentos do SUS".
Durante a visita, o candidato Mauro Mendes, disse ao diretor e corpo clínico da instituição, que a passagem pela unidade é uma forma de demonstrar respeito por “uma instituição secular que presta tão relevante trabalho, que presta serviços aos mais humildes”.
Mauro disse que conhece a situação e como funciona uma Santa Casa, pois manteve relação com a instituição de Cuiabá. A situação de atraso no pagamento, na avaliação do candidato, é reflexo de falta de organização e do “caos” que existe hoje em todos os setores do Estado, com atraso no pagamento de fornecedores e trabalhos contratados.
“Lá como prefeito nós tratamos com respeito os nossos contratualizados, combinar aquilo que pode combinar e pagar aquilo que foi combinado. É simples assim. Qualquer relação construída nesses pilares é uma relação justa. O que combinou tem de se cumprir”, disse, pontuando que irá honrar com os compromissos assumidos, caso seja eleito governador. “Firmo compromisso de lealdade, honestidade. O melhor caminho para se ter relações sólidas é assim”, destacou.
Com Assessoria
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