Da Redação - Foco Cidade
Senador Wellington Fagundes (PR) voltou a criticar o atual formato da gestão de recursos direcionados à Saúde de Mato Grosso. O parlamentar deve acompanhar a extensa agenda do ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quinta-feira (19), em Cuiabá e Várzea Grande. “A visita do ministro ocorre em muito boa hora”, sugeriu o senador em menção às obras inacabadas no Estado.
Wellington integra a Comissão Especial das Obras Inacabadas do Senado. O ministro conhecerá a atual situação do novo Hospital Universitário Julio Muller, na rodovia que liga Cuiabá a Santo Antônio do Leverger. “As obras estão paralisadas há mais de três anos, e com recursos paralisados na conta do governo do Estado”, cutucou frisando ainda que “que o ministro deverá conhecer o Hospital Central, no Centro Politico Administrativo, com obras paralisadas há mais de 20 anos”.
Vale lembrar que o Hospital Central foi lançado na década de 80 pelo ex-governador Júlio Campos, sendo à época uma promessa para avançar consideravelmente na saúde, com desenho de 300 leitos. Sendo foco de ações na Justiça, a retomada das obras e constantes paralisações se arrastaram ao longo dos anos, passando pelas gestões de Carlos Bezerra, Jaime Campos, Dante de Oliveira e Blairo Maggi. No governo Pedro Taques, as obras foram retomadas com novo projeto.
Wellington lembrou que em 2017 o Estado deve receber R$ 156 milhões, através de emendas impositivas aprovadas no Orçamento Geral da União (OGU). Segundo o senador, o planejamento é fundamental para definir prioridades na aplicação de recursos no setor e deve compreender todas as unidades de saúde do Estado, incluindo os sete hospitais regionais
O ministro Ricardo Barros realizará visita às unidades de atendimento médico hospitalar e também as obras de novos equipamentos de saúde. Na Capital, Barros se reunirá com prefeitos e gestores de Saúde, no auditório do Conselho Regional de Medicina, onde deverá proferir a palestra “Reflexão sobre as ações de saúde”. O ministro também debaterá o planejamento e eficiência na gestão dos recursos, tema que pontua atualmente os principais debates da sociedade.
“Esse é assunto que estamos discutindo profundamente no âmbito do Senado. Neste momento de crise, em que há muita falta de recursos, é preciso que haja um planejamento que permita otimizar os investimentos. O desperdício só prejudica quem mais precisa de uma boa saúde pública”, disse o senador. (Com assessoria)
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