O mercado motociclístico brasileiro obteve em 2024 o melhor resultado em 13 anos ao produzir mais de 1.748.317 unidades no país. Esse resultado representa uma alta de 11,1% ante o ano de 2023. Além de um maior volume desde 2011, a produção de motocicletas no ano passado superou até mesmo as expectativas das empresas fabricantes. Para 2025, o segmento segue com mãos firmes no acelerador em direção a um horizonte otimista, que sinaliza um crescimento de 7,5% na sua produção.
Embora a projeção seja de um crescimento menor em relação ao registrado no ano anterior, o volume de motocicletas deve chegar a 1,88 milhão de unidades este ano. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), havia projetado para 2024 um aumento de apenas 7,4% e a produção de 1,69 milhão unidades.
Os dados da apontam ainda para um total de 1.875.903 de unidades emplacadas no país em 2024, índice 18,6% superior em relação ao ano anterior. Até meados do ano passado, o Brasil possuía uma frota de 34,2 milhões de motocicletas, o que correspondente a 28% da frota nacional de veículos, incluindo leves e pesados, segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) relativos a 2024.
A Honda fechou o ano passado como a rainha soberana no segmento, mostrando a consolidação da marca na preferência da clientela brasileira. A fabricante representada pelo ícone de asas da liberdade teve participação de 68,6% no mercado nacional, com um total 1.287.197 unidades, 954.051 a mais que a fabricante que ficou na segunda colocação, entre 10 fabricantes avaliadas. No top 10 de marcas e modelos mais vendidos, a Honda ficou com as seis primeiras posições.
As motocicletas da Honda são conhecidas mundialmente pelo desempenho, durabilidade e qualidade. Elas traduzem o know-how de uma empresa que possui mais de 70 anos de experiência na fabricação de motocicletas com destaque para inovação e tecnologia empregadas em seus modelos. O atendimento é personalizado com pós-venda, diferenciado além de serviços e peças de excelência.
A conjuntura econômica atual do país coloca a aquisição de motocicletas como algo factível, possível e não apenas um sonho distante. A compra de uma motoclicleta não pode vista apenas como um sonho de consumo, a manifestação de um ideal, de um hobby, mas também um meio de transporte responsável por gerar emprego e renda no país. Em muitos casos, representa um recomeço, uma oportunidade de um posto de trabalho ou o começo de um negócio próspero e rentável.
Desde 2023, o mercado consumidor vem sofrendo uma transformação radical verificada em hábitos e costumes da população: o fortalecimento do serviço de entrega por aplicativo: comida, produtos, encomendas e documentos. A consequência foi um aquecimento no mercado mundial de produção e venda no varejo de motocicletas. No Brasil, isso não foi diferente.
A motocicleta é um veículo vantajoso em muitos aspectos: relação custo-benefício, baixo custo de compra e manutenção, menor consumo de combustível (alguns modelos chegam a fazer até 50 quilômetros com um litro de gasolina). Outra vantagem é o fato de ser um veículo mais ágil, menor que o automóvel de quatro rodas, ocupa menos espaço físico no trânsito e impostos menores que os dos automóveis.
O mercado de motocicletas se mostra versátil com várias marcas e modelos disponíveis. Consciente das demandas, as fabricantes têm investido em atender esse público com modelos que sejam mais adequados para certas finalidades ou estilo de vida. Os indicadores das pesquisas mostram que motociclistas estão evoluindo de cilindrada, procurando modelos de maior cilindrada, com mais tecnologia e equipamentos. A título de exemplificação, juntando todos os segmentos foram lançados 37 novos modelos em 2024, o que ajudou a elevar tanto o número de unidades produzidas quanto o de unidades comercializadas.
Sabemos o quão desafiador será 2025, mas graças a um bom planejamento da indústria, nos últimos anos temos uma linha de montagem que mantém seu ritmo de produção para a entrega as motocicletas sejam fabricadas e entregues aos clientes. O Grupo Mônaco, com seus 41 anos de atuação no mercado nacional, tem na Honda uma parceria sólida de primeira ordem construída na confiança, no respeito e na tradição de melhor atender o cliente, reforçando sua trajetória de compromisso e responsabilidade com a sociedade.
É claro que o cenário que se vislumbra depende de uma conjuntura macroeconômica, mas nossa aposta é que a demanda continuará em alta, em velocidade máxima, voando, como se diz no popular.
Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco.
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