Da Editoria
Em coletiva à imprensa na tarde deste domingo (6), o secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, acompanhado do secretário nacional de Segurança Pública, Carlos Paim, apresentou balanço sobre as manifestações relativas a comboio de caminhões - em Cuiabá - que protestam contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro.
“A gente não pode dimensionar uma situação que já está muito complexa”, disse Bustamante ao observar que a Secretaria de Segurança está conseguindo foco harmônico. Para o secretário, não se pode barrar o direito de ir e vir.
Ele citou a parceria com a PRF - Polícia Rodoviária Federal. “A competência da PRF junto com a Polícia Militar foi divina”, assinalou o secretário.
Carlos Paim disse que o “importante é que o direito constitucional seja preservado”.
Confira outras pontuações feitas pelos secretários durante a coletiva à imprensa:
- Secretário Bustamante pontuou: “nós não queremos embate, vamos fazer o que a Constituição determina. Mas confio na sociedade que é muito ordeira”. E ponderou: "não vou entrar no mérito do direito de manifestação porque é pessoal". Acrescentou que o apoio de Brasília está sendo como o Estado precisa.
- "As rodovias estão desbloqueadas agora e que cada caso é diferente um do outro", disse o secretário Estadual que está avaliando os cenários.
- Bustamente considerou "que o efetivo de segurança está trabalhando até além dos limites".
Efetivo da PM
O secretário Alexandre Bustamente confirmou que todo efetivo da Polícia Militar está sendo empregado na desmobilização de manifestações/bloqueios.
Acentuou que até o momento da coletiva, por volta das 14h30, não havia informação sobre bloqueios - porém, não descartou a possibilidade de virem a ocorrer posteriormente. E se for o caso, as forças de segurança atuarão de imediato, prometeu.
Ressaltou que "é o mesmo que atuou nas eleições" sobre a quantidade de policiais militares nesse contexto. No período de eleições o Estado colaborou com a Justiça Eleitoral com apoio de quadro de 6,9 mil policiais militares.
Bustamente disse que caso ocorram novas situações de vias trancadas pelos protestos - se começa negociação em "etapa inicial" - sempre no sentido de buscar o atendimento à Constituição.
Considerou que espera não ter que utilizar meios mais drásticos para desbloquear vias públicas - se vier a ocorrer.
Interpretação da Constituição
Questionado se as manifestações seriam "ilegais" já que atentam contra a Democracia - por não aceitar o resultado das eleições - segundo turno, e ainda sobre protestos que pedem a intevenção militar, Bustamente disse que "isso é uma interpretação pessoal".
Mas voltou a frisar que a determinação de que seja assegurada a passagem de cidadãos em vias públicas é do governador Mauro Mendes (UB).
Atualizada às 16h22
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