• Cuiabá, 10 de Setembro - 2025 00:00:00

Segurança de MT atua com quase 7 mil PMs; Bustamente diz que Constituição será respeitada


Da Editoria

Em coletiva à imprensa na tarde deste domingo (6), o secretário de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, acompanhado do secretário nacional de Segurança Pública, Carlos Paim, apresentou balanço sobre as manifestações relativas a comboio de caminhões - em Cuiabá - que protestam contra a derrota do presidente Jair Bolsonaro.

“A gente não pode dimensionar uma situação que já está muito complexa”, disse Bustamante ao observar que a Secretaria de Segurança está conseguindo foco harmônico. Para o secretário, não se pode barrar o direito de ir e vir.

Ele citou a parceria com a PRF - Polícia Rodoviária Federal.  “A competência da PRF junto com a Polícia Militar foi divina”, assinalou o secretário. 

Carlos Paim disse que o “importante é que o direito constitucional seja preservado”. 

Confira outras pontuações feitas pelos secretários durante a coletiva à imprensa:

- Secretário Bustamante pontuou: “nós não queremos embate, vamos fazer o que a Constituição determina. Mas confio na sociedade que é muito ordeira”.  E ponderou: "não vou entrar no mérito do direito de manifestação porque é pessoal". Acrescentou  que o apoio de Brasília está sendo como o Estado precisa.

- "As rodovias estão desbloqueadas agora e que cada caso é diferente um do outro", disse o secretário Estadual que está avaliando os cenários.

- Bustamente considerou "que o efetivo de segurança está trabalhando até além dos limites".

Efetivo da PM

O secretário Alexandre Bustamente confirmou que todo efetivo da Polícia Militar está sendo empregado na desmobilização de manifestações/bloqueios.

Acentuou que até o momento da coletiva, por volta das 14h30, não havia informação sobre bloqueios - porém, não descartou a possibilidade de virem a ocorrer posteriormente. E se for o caso, as forças de segurança atuarão de imediato, prometeu.   

Ressaltou que "é o mesmo que atuou nas eleições" sobre a quantidade de policiais militares nesse contexto. No período de eleições o Estado colaborou com a Justiça Eleitoral com apoio de quadro de 6,9 mil policiais militares.

Bustamente disse que caso ocorram novas situações de vias trancadas pelos protestos - se começa negociação em "etapa inicial" - sempre no sentido de buscar o atendimento à Constituição.

Considerou que espera não ter que utilizar meios mais drásticos para desbloquear vias públicas - se vier a ocorrer.

Interpretação da Constituição

Questionado se as manifestações seriam "ilegais" já que atentam contra a Democracia - por não aceitar o resultado das eleições - segundo turno, e ainda sobre protestos que pedem a intevenção militar, Bustamente disse que "isso é uma interpretação pessoal".

Mas voltou a frisar que a determinação de que seja assegurada a passagem de cidadãos em vias públicas é do governador Mauro Mendes (UB). 

 

Atualizada às 16h22




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