• Cuiabá, 13 de Setembro - 2025 00:00:00

CNM reage sobre veto à compensação na lei que reduz ICMS


Da Redação

Por meio de nota, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) reagiu sobre veto presidencial à compensação na lei que reduz ICMS.

Ocorre que o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que impõe novas alíquotas relativas ao ICMS - mas vetou pontos considerados fundamentais pelos estados e municípios - como a aplicação dos mesmos montantes de recursos gastos em saúde e educação - antes da sanção. 

A CNN cita perdas anuais em torno de R$ 20 bilhões aos cofres municipais.

Em trecho da nota, dispara: "no entanto, os vetos aos dispositivos que tratavam da compensação mostram a falta de respeito e compromisso do governo federal com os demais Entes".

A aprovação e a sanção do texto mostram a falta de responsabilidade fiscal e social no Brasil.

Confira a nota da CNM na íntegra:

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça a preocupação com os impactos decorrentes da medida que fixa alíquotas de ICMS de combustíveis, energia e telecomunicações a um teto de 17%-18%.

A entidade destaca que o texto aprovado pelo Congresso Nacional já não era efetivo no sentido de repor a perda permanente anual de quase R? 20 bilhões apenas aos cofres municipais.

No entanto, os vetos aos dispositivos que tratavam da compensação mostram a falta de respeito e compromisso do governo federal com os demais Entes. Demonstram, ainda, a falta de alinhamento com Câmara e Senado, na medida em que o governo participou ativamente de todo o debate, incluindo a questão da compensação, reforçando que se trata de uma medida meramente eleitoreira.

O movimento municipalista destaca que os sacrifícios para reduções da carga tributária - que notadamente precisam ocorrer no país, mas a partir de uma reforma tributária ampla, efetiva e responsável - vêm pesando excessivamente sobre os Municípios.

Congresso e União sacrificam mais uma vez o cidadão mais vulnerável do país, que demanda serviços essenciais como saúde, educação, assistência social e saneamento. A aprovação e a sanção do texto mostram a falta de responsabilidade fiscal e social no Brasil.

A CNM mantém sua campanha de monitoramento dos preços dos combustíveis antes e depois da medida. É preciso verificar se essa redução de fato chegará à população brasileira ou se o cidadão mais pobre pagou a conta.

 

Paulo Ziulkoski

Presidente da CNM




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