Da Redação - FocoCidade
A defesa do agro em Mato Grosso ganha reforço na Assembleia Legislativa, através da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA). Isso porque o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) apresentou requerimento à Mesa Diretora solicitando o registro da frente, sendo acatado, mas, como se trata de um requerimento que demanda análise apurada, ainda não foi colocada em votação.
Na proposta, Dilmar Dal Bosco será o coordenador-geral em composição com os deputados Romoaldo Júnior (MDB), Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), Valmir Moretto (PRB) e Xuxu Dal Molin (PSC).
Dal Bosco explicou que, “apesar do imenso potencial de desenvolvimento agrário”, a criação da FPA se justifica pelo surgimento constante de novas tecnologias que permitem, por exemplo, explorar o Cerrado, cujas regras ambientais são diferentes de outros biomas.
“Mato Grosso ainda sofre várias consequências por falta de elementos essenciais para o agronegócio. Dentre eles estão o alto custo com implementos agrícolas, manutenção, altos juros para financiamentos de produção, máquinas e implementos. Tudo isso pesa no desenvolvimento do estado”, justificou o democrata.
A criação da FPA é um instrumento legislativo que une deputados de vários partidos em torno de um tema comum, no caso o agronegócio. Utilizando-se das prerrogativas da frente parlamentar, a ALMT pode propor ações mais efetivas, seja de criação ou alteração da legislação.
Regimentalmente, uma frente parlamentar precisa de pelo menos cinco deputados para ser instalada e se destina a atuar em conjunto com sociedade civil e órgãos públicos para discutir e aprimorar a legislação. A Assembleia pode ter, no máximo, oito frentes parlamentares simultaneamente e cada deputado pode participar de até cinco frentes.
Com Assessoria AL
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