Da Redação - FocoCidade
“Não existe estabilidade política e tampouco estabilidade social e econômica se houver uma camada da população passando fome. Não adianta exportar se houver brasileiros passando fome. Se temos paz em nosso País, é porque o povo sabe da nossa capacidade de produzir alimentos e alimentos em quantidade suficiente para atender toda a demanda” - disse. De acordo com o senador, “se pessoas passam fome em nosso País, a culpa não é do campo”.
A declaração é do senador Wellington Fagundes (PR), ao cobrar em pronunciamento (na última sessão do Senado Federal neste ano), do próximo Governo a apresentação de um plano nacional para o desenvolvimento da agropecuária, com definição de metas a serem alcançadas e indicação de recursos a serem liberados de forma regular, garantindo a efetividade e segurança aos investimentos públicos.
Segundo ele, o setor tem dado “efetivas respostas à economia nacional, sobretudo diante de uma representatividade e responsabilidade perante o mundo” e, portanto, carece de previsibilidade.
Esse plano, segundo o senador, precisa estar de acordo e fundamentalmente contemplado nas suas exigências dentro do Plano Integrado de Desenvolvimento Nacional, onde se destacam também as necessidades do avanço da infraestrutura logística de transporte, com ênfase para a melhoria da nossa malha viária, ferroviária e de dos portos. Com efeito, Fagundes ressaltou a melhoria da infraestrutura “significa produto mais barato e muito mais competitivo em todos os mercados”.
Wellington ressaltou que o Brasil ocupa posição de protagonismo na segurança alimentar do mundo. Com base em dados da FAO, órgão das Nações Unidas para alimentação e agricultura, Fagundes alertou para o aumento populacional previsto para as próximas décadas, que deve ressaltar a importância do Brasil na agropecuária mundial. Segundo esses dados, em 20 anos haverá mais de 20 bilhões de pessoas no planeta.
“O Brasil é o único com capacidade de aumentar sua capacidade de produção de alimentos” – enfatizou ao ressaltar a exaustão da China, Estados Unidos, Europa e outros países. “Temos clima, terras e um povo trabalhador. Algo predestinado pela história”, analisou.
O republicano insistiu no fortalecimento da Secretaria de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, defendeu a ampliação do quadro efetivo de auditores fiscais agropecuários e pediu aos governadores que deem atenção especial à estrutura da defesa sanitária em seus Estados.
“Somos terra da agropecuária. Esse casamento espetacular exige de todos consciência política. A agropecuária é e será cada vez mais um dos motores para um futuro de prosperidade e justiça social” - disse.
Como representante de Mato Grosso, Estado que é o maior exportador de carne bovina e dono do maior rebanho do país, Wellington lembrou que, mesmo com a operação Carne Fraca da Polícia Federal, que em 2017 prejudicou momentaneamente as exportações, o equivalente a 18% da carne consumida no mundo inteiro foi exportada pelo Brasil.
Membro da Academia Brasileira Medicina Veterinária, o parlamentar do PR disse já ter encaminhado essas questões junto ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seus auxiliares, contando, inclusive, com o entendimento do futuro Ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. “Queremos ser, sim, parceiros ativos para esses encaminhamentos bastante discutidos e que possam alçar o nosso País a patamares mais elevados”, disse.
Com Assessoria
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