Sonia Fiori - Da Editoria
O discurso do senador eleito, Jayme Campos (DEM), em audiência pública na tarde desta quinta-feira (29), que debateu a taxação do agro em Mato Grosso, não foi de recado, mas de enfrentamento aberto às reações contrárias. “Ninguém vai me calar”, avisou ao se reportar ao setor.
Jayme Campos não só reagiu efusivamente às ofensivas, como também acusou “um pequeno grupo de barões” de deter benefícios em detrimento do Estado, cobrou posição do Ministério Público, percorreu o campo de denúncias sobre a área, e por fim, acentuou que “muitos barões de Mato Grosso vão ser presos, vão em cana”, em menção ao leque de denúncias que segundo ele, pesam sobre megaempresários da área.
Jayme Campos acentuou que “não sou contra o agronegócio e não vão me acuar”, sugerindo um complô contra ele. Disse que “tubarões do agronegócio consomem a riqueza do Estado e não contribuem”.
O senador eleito, sem papas na língua, disse que “tem muita bala para usar”, se referindo a um grande apanhado de informações em sua posse, que poderá no mínimo, provocar investigações. Nesse sentido, pontuou como exemplo que “dos 100% dos produtores de algodão em Mato Grosso, apenas 10% são beneficiados com a renúncia fiscal que causa prejuízo aproximado de R$ 400 milhões aos cofres do Estado”.
O ato foi marcado de ampla participação de representantes do agro, do Poder Legislativo como o autor da proposta de discussão e também precursor da ideia de taxar o segmento, deputado Wilson Santos (PSDB), além do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), do MP, procurador-geral de Justiça, Luiz Alberto Esteves Scalope e do setor - que foi preparado para mostrar sua força e negativa à proposta.
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