
Seguindo a agenda de campanha, o senador Wellington Fagundes (PR), candidato ao Governo, criticou a política na gestão Pedro Taques (PSDB) na área da Cultura, e prometeu "manter a autonomia financeira e administrativa da Secretaria Estadual de Cultura (SEC)". O compromisso foi firmado junto ao segmento de artistas e produtores culturais mato-grossenses.
O republicano considera que "dados do setor mostram que atualmente a SEC conta com apenas 0,35% do orçamento do Estado, suficiente apenas para manter o custeio. Vários programas foram cortados, e museus e bibliotecas foram fechados nos últimos anos".
Ele destacou a meta de "investir em Cultura é manter acesa a identidade do nosso povo. Nosso projeto para Mato Grosso é de desenvolvimento com justiça social, e a produção cultural tem importante papel”, em reunião realizada recentemente com representantes do segmento.
“Hoje, todos os equipamentos culturais públicos ou estão fechados ou estão entregues à iniciativa privada”, ponderou o escritor Eduardo Mahon, acadêmico na Academia Mato-grossense de Letras. O encontro do republicano com produtores culturais ocorreu em sua residência.
Outra reivindicação dos artistas foi o aumento gradativo de recursos destinados à secretaria, assim como a retomada de programas como o Prêmio Literatura de Mato Grosso. A reabertura de equipamentos públicos de cultura foi reforçada.
Wellington Fagundes também prometeu implantar as disciplinas de Literatura, Geografia e História de Mato Grosso no ensino médio. "Hoje, o ensino dessas áreas do conhecimento é muito superficial e aplicado em apenas algumas escolas, apesar de previsto em lei desde 1990", pontuou o candidato.
Artistas e produtores culturais também defendem a reformulação da legislação em vigor e a retomada da Lei de Incentivo à Cultura, que foi extinta pelo governo atual para a criação do Fundo Estadual de Cultura.
Wellington reforçou a possibilidade de captação de recursos em nível federal e em diferentes fontes. “Rio de Janeiro e São Paulo concentram grande parte desses recursos. Precisamos apresentar projetos viáveis e buscar esses recursos também”, afirmou.
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