Da Redação - FocoCidade
O governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, afirmou que a obra do novo Hospital Universitário Júlio Muller em Cuiabá não avançou "por conta da irresponsabilidade da gestão passada", mas que o Estado trabalha para solucionar os problemas.
O atraso nas obras são alvo de críticas de adversários, como Wellington Fagundes (PR) que pontua a falta de competência do Executivo para resolução do projeto, considerando "dinheiro parado na conta do Estado".
Em entrevista a uma rádio da capital, governador disse que irregularidades no projeto e no percentual de contrapartida do Governo do Estado acima do que determina a lei impedem o andamento da obra.
“Fizeram a obra com projetos errados para fins eleitoreiros, fizeram obra num banhado que tem quase 1,5 metro de água. Não tem condições de ter esta obra. Quem diz isso? A Controladoria Geral da União. Um relatório critica o projeto e aponta que não é possível fazer a obra naquele local porque alaga”, afirmou Pedro Taques.
Mauro Mendes (DEM) também critica a não retomada da obra, que Taques faz questão de lembrar ter sido iniciada na gestão Silval Barbosa. O hospital será administrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Conforme o governador, "a solução não será de fácil resolução devido aos erros na concepção".
O governador falou durante a entrevista que o Governo de Mato Grosso deveria arcar com 20% do valor não obra, e não 50%, já que se trata de uma obra de responsabilidade da União, que tem um orçamento maior. Destaca que "pelo projeto defendido pelos adversários de Taques, o Estado deveria concluir a obra federal pagando a metade do valor total".
“Veja só, a União é quem tem que ajudar o estado de Mato Grosso e não o contrário”. O governador também justificou que "o governo estadual teve que bancar muitos custos da saúde em virtude da redução dos repasses pelo governo federal. Em algumas áreas da saúde, a redução chegou a 70%".
Conforme o tucano, "além do problema financeiro, ainda é preciso reavaliar e solucionar os erros do projeto. O dinheiro não pode ser utilizado porque o projeto é de péssima qualidade, simplesmente não tem como continuar da maneira que está e mudança de projeto implica em mudança do valor final da obra, aumento muito o custo”.
Taques pontua que "o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secid, programa uma nova licitação para refazer o projeto e retomar a obra". “É nosso interesse entregar à população esta importante obra. No entanto, mais uma vez, estamos com cronograma atrasado por conta da falta de responsabilidade de um grupo político que roubou nosso Estado e, agora, quer voltar ao poder”, finalizou Pedro Taques.
Com Assessoria
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