Da Redação - FocoCidade
Durante entrevista à rádio Difusora, em Cuiabá, nesta terça-feira (11), o candidato ao Governo, Wellington Fagundes (PR), disse que "um governo deve ser capaz de fomentar o desenvolvimento econômico com justiça social".
Destacou que "o enfoque social e a prioridade dados à visão de futuro de Mato Grosso foi o que levou à união dos dez partidos de esquerda, centro e direita agrupados na coligação" – maior frente de oposição ao atual governo.
Wellington lembrou que reuniu movimentos sociais, sindicais, empresariais e forças populares em seu projeto, que prioriza a ação humanizada do governo e serviços públicos eficientes. “Não tem como governar sem se preocupar com a melhoria de vida das pessoas. É dever de todo governante cuidar dos idosos, investir nas crianças e dar oportunidade aos jovens”, afirmou o republicano.
Questionado sobre como garantir o enfoque social se eleito governador, Wellington lembrou de sua atuação municipalista e do perfil de ser “um político de rua”. “Não me mudei para Brasília quando me tornei parlamentar porque não posso perder o vínculo com a realidade da nossa gente. Tem que ouvir a comunidade, e isso venho fazendo a minha vida política inteira”.
Para o candidato, "uma das principais atribuições do governante é manter o diálogo com aqueles que vivem a rotina, muitas vezes difícil, da realidade social mato-grossense, e que geralmente são representados por organizações comunitárias, entidades filantrópicas e associações do terceiro setor – além de movimentos como as pastorais".
O candidato considerou a importância da participação feminina na vida política. “A mulher ganha muito menos que os homens no Brasil, mesmo desempenhando a mesma função, e isso precisa mudar. Porque a mulher é o esteio da família, a segurança da família. É por isso que o papel do governo é fazer política social garantindo a presença e o papel ativo da mulher, assegurando direitos e ofertando condições de capacitação e formação”.
Na composição da chapa majoritária, Wellington ressaltou a escolha da advogada Sirlei Theis na vice. “Foi uma escolha pessoal, da qual não abriria mão”. Ele explica que Sirlei Theis, do PV, foi escolhida por reunir várias qualidades. “É mulher, é servidora pública, precisou se amparar nos estudos para conquistar uma vida estável e fez carreira na segurança pública, gerindo o segundo maior orçamento do Estado”.
Pontuou ainda que "dessa união, veio a visão de que as ações de segurança devem incluir não apenas a repressão, mas também a prevenção ao crime e à violência. Ninguém vira criminoso porque quer. Isso acontece quando falta escola, quando não se tem o que comer. É papel do Estado fazer a política social como prevenção aos problemas de segurança”.
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