• Cuiabá, 22 de Novembro - 2025 00:00:00

Wellington lamenta "R$ 80 mi parados na conta e esqueleto de obra na Saúde"


Da Redação - FocoCidade

O candidato ao Governo do Estado pela coligação ‘A Força da União’, Wellington Fagundes (PR, criticou a atuação da gestão do Estado sobre recursos destinados aos cofres de Mato Grosso, se referindo novamente aos R$ 80 milhões destinados às obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller. 

Também criticou as obras paralisadas, lembrando "esqueleto" referente ao Centro de Nefrologia. "É triste ver que trabalhei, mobilizamos muitas vezes toda a bancada na destinação de recursos e nada foi feito. O dinheiro está parado, como no caso dos R$ 80 milhões para construção do novo hospital da Universidade Federal de Mato Grosso, ou ainda perdido, como foi com o Centro de Nefrologia, que até hoje é apenas um esqueleto de quatro andares na Capital”.

As observações do candidato ocorreram durante participação no programa ‘Ponto de Vista’, da Televisão Brasil Oeste, apresentado por Onofre Júnior, no último fim  de semana. Na ocasião, ele "reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do Estado e sua população", e reforçou: “como governador, poderei fazer muito mais por Mato Grosso”.

Frisou que "ao longo dos últimos seis mandatos como deputado federal e atualmente como senador, acumulou excelente relacionamento em Brasília, e conhece os caminhos para se chegar à liberação de recursos e para buscar o apoio político necessário em questões que favoreçam o Estado". Pontuou que "é o caso da manutenção da Lei Kandir e dos repasses do FEX, além da repatriação de recursos pertencentes ao Estado e que não chegavam na totalidade determinada na Constituição Federal".
 
“Minha experiência política me possibilitou conhecer todo Mato Grosso e ampliar cada vez mais meu trânsito nos ministérios e junto à bancada mato-grossense. Por isso, tenho sido interlocutor dos nossos governadores por todos estes anos, viabilizando centenas de emendas, destravando ou aprovando projetos e conseguindo recursos. É essa soma de conhecimento que me faz querer ser o novo governador de Mato Grosso. Me deparo hoje com cidadãos desamparados, que se sentem abandonados e a maior parte esse desalento é causado por frustrações de obras e projetos que articulei em Brasília e que acabaram engrossando o volume de obras inacabadas pelo Estado, atualmente em cerca de 400”, argumentou Wellington Fagundes.

Sobre isso, o candidato reafirmou promessa em concluir as obras inacabadas por meio de parcerias com os municípios e com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Outros temas também foram apresentados durante a entrevista: segurança pública; geração de emprego e renda; a descentralização da gestão da saúde; regularização fundiária; a valorização do servidor público e a necessidade de zelo com o dinheiro público.

Na área de educação, Fagundes destacou o projeto de abrir as unidades escolares aos finais de semana para se tornarem uma opção gratuita e ao mesmo tempo relevante de lazer para a comunidade. “Funcionarão como difusores da cultura, respeitando as peculiaridades de cada região, cidade ou bairro”.
 
Acrescentou que “por isso, o Estado tem que ter o tamanho que o cidadão precisa para que os serviços sejam prestados com qualidade. A mão protetora do Estado não vai chegar ao mais humilde reduzindo secretarias na busca pela eficiência da máquina. Aliás, a eficiência da máquina é resultado da eficácia do Estado na vida do cidadão”.

Na defesa dos planos, considerou que "sobre sua função no Senado, os próximos quatro anos poderão ser melhores com sua eleição ao Governo". Isso porque seu suplente é o médico Jorge Yanai, que poderá assumir como titular em eventual vitória. “Só enxergo ganhos, pois já daremos início ao Governo do Estado com um senador a postos e já trabalhando pelo Estado e em sintonia com nosso Plano de Governo".

Wellington encabeça a coligação ‘A Força da União’ formada por Sirlei Theis (PV) como candidata a vice-governadora e os candidatos a senador Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B). Dez partidos integram a chapa: PR, PMN, PROS, PC DO B, PODEMOS, PP, PT, PV, PRB E PTB.




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