Da Redação - FocoCidade
Reunião em Brasília, nesta segunda-feira (27), liderada pelo senador Wellington Fagundes (PR) e que contou com integração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, visou assegurar a liberação de R$ 12,4 milhões para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, onde os funcionários estão em greve há quase 30 dias.
Fagundes também pontuou reuniões na Presidência da República, Secretaria de Governo, Casa Civil e Ministério da Saúde. Ao criticar gestão feita pelo governo do Estado, republicano afirmou que "a Saúde do Estado está na UTI".
O trabalho parlamentar é para o pagamento da emenda de bancada - que já está empenhada. Wellington afirmou ainda que "a má gestão estadual causou atraso inclusive no repasse de outras emendas de sua autoria às instituições filantrópicas, como a Santa Casa da capital, que corre o risco de ter toda uma ala de nefrologia e de hemodiálise infantil fechadas, onde são atendidas mais de 100 pessoas".
“Os pacientes temem a paralisação nos atendimentos no setor de nefrologia. Muitos me procuraram para que algo seja feito para restabelecer a situação. Eles estão desesperados, não podem ficar sem o tratamento”, pontuou o senador.
Segundo o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, os recursos da bancada já estão em vias de pagamento, pois já foram encaminhados ao Ministério do Planejamento e à própria Secretaria de Governo da Presidência.
Na ida à Brasília Wellington pediu ainda ao presidente Michel Temer e aos ministros Carlos Marun e Gilberto Occhi mais verbas para conclusão e equipagem do novo Hospital e Pronto-socorro de Cuiabá. Segundo ele, a saúde da capital – e do Estado como um todo – está na UTI. “As prefeituras estão sobrecarregadas, tendo que investir mais de 30% de todo seu orçamento nesse setor, porque o governo do Estado não está cumprindo sua obrigação de pagamentos, mesmo recebendo em dia da União”, criticou Fagundes.
“No pronto-socorro da capital há pessoas nos corredores, nas macas, sofrendo, o que causa uma verdadeira angústia a todos nós. Toda a bancada federal colocou recursos na mão do Estado, mas o que foi acordado não foi cumprido. Sabemos que obra parada representa desperdício e sofrimento à população e por isso estamos aqui para tentar desfazer esse engodo”, considerou o republicano.
De acordo com o ministro Marun, o presidente Temer afirmou que irá observar a situação com “a atenção e seriedade que o tema merece”.


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