Da Redação
"O levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra uma retração de 0,40% no valor da cesta básica na terceira semana de julho sobre a semana anterior", destaca estudo divulgado pela entidade.
Pesquisa, conforme a Fecomércio:
Ao custo de R$ 764,02, o mantimento se encontra 7,55% acima do averiguado no mesmo período de 2022, quando custava R$ 710,42.
Nesta semana, o tomate e a batata foram os principais itens a influenciar na queda do preço, de -3,2% e -2,93%, respectivamente. Contudo, segundo análise do IPF-MT, a queda no valor do fruto não foi suficiente para sobrepor a alta observada na semana anterior, que chegou a 23,49%, além de apresentar crescimento de 65,72% no comparativo com o mesmo período do ano passado, saindo de R$ 5,33 para os atuais R$ 8,83.
Já com relação à batata, a desvalorização pode ser reflexo da intensificação da colheita nas regiões produtoras, acumulando, assim, a quarta semana consecutiva de queda, totalizando 17,91% de recuo. Apesar dos recuos, o valor atual é 30,74% superior ao observado na mesma semana de julho de 2022.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que “as oscilações no valor da cesta básica cuiabana estão muito atreladas ao preço dos hortifrutis, que variam devido a fatores como o clima e de oferta e demanda, como o tomate, que tem sido o principal item a gerar redução ou aumento no preço do mantimento nas últimas duas semanas.”
O feijão, que registrou variação negativa de 2,13%, já acumula a nona retração consecutiva no seu preço, de -8,45% no período. O andamento da colheita brasileira pode ser um dos motivos pelas consecutivas quedas no preço. No comparativo anual, a retração no custo é maior (-10,76%) ante ao mesmo período do ano passado.
Igor Cunha conclui que “a diminuição nesta semana retoma a tendência que é de manter a cesta básica abaixo de R$ 770, patamar que não ocorre desde o início de maio desse ano. No entanto, as oscilações no preço do mantimento seguem com crescimento médio de 7,24%, confirmando o crescimento na avaliação anual”.
Com Comunicação Fecomércio-MT
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