Da Redação
Dados divulgados pela Fecomércio-MT destacam: "Mato Grosso alcançou R$ 40 bilhões em arrecadação de impostos - com 25 dias de antecedência".
Íntegra do estudo - segundo a entidade:
A arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais pelos mato-grossenses somou, na tarde de sexta-feira (12/9), a marca de R$ 40 bilhões. O montante foi recolhido com 25 dias de antecedência em relação ao ano passado, quando a marca foi atingida apenas no início de outubro. No Brasil, a arrecadação de impostos, taxas, multas e contribuições chegou a R$ 2,74 trilhões, acima dos R$ 2,50 trilhões registrados na mesma data do ano anterior.
Segundo análise do Instituto de Pesquisa da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), a diferença temporal é um marco, já que o valor de R$ 30 bilhões havia sido alcançado com intervalo menor, de apenas 12 dias, em relação a 2024.
O presidente da Fecomércio-MT, Wenceslau Júnior, ressaltou a aceleração no ritmo da arrecadação. “É interessante avaliar esse crescimento, principalmente na comparação com anos anteriores. Isso ajuda a compreender a movimentação econômica do estado e do país, além de indicar o peso dos tributos sobre as atividades econômicas e como suas alterações podem gerar consequências em cadeia, especialmente no comércio e serviços”.
Nos municípios do estado, Cuiabá já arrecadou R$ 830 milhões em impostos, Rondonópolis R$ 224 milhões, Sinop R$ 167 milhões e Várzea Grande R$ 118 milhões até essa sexta-feira.
Ainda conforme o instituto da Federação, a capital apresenta um contingente populacional que contribui para seus resultados e para sua participação de 2% sobre o total do estado, aliado à concentração de negociações empresariais. Já as demais cidades se destacam pela produção e comercialização agropecuária, que favorecem uma arrecadação expressiva.
Wenceslau Júnior completou:
“Diante da alta carga de tributação sobre o consumo, serviços e bens, o aumento da arrecadação também pode significar um aquecimento econômico. Porém, é necessário estar atento ao uso dos recursos e discutir a eficiência do modelo atual e da Reforma Tributária. O que não podemos aceitar — e que já vem ocorrendo — é o aumento da carga tributária, que já é muito pesada para toda a sociedade”.
Com Comunicação Fecomércio-MT

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