Da Redação
"A última semana de maio apresentou alta de 0,94% no valor médio da cesta básica cobrado na capital do estado, interrompendo uma sequência de três semanas de queda, custando R$ 760,88", pontua a Fecomércio-MT.
Segundo a entidade, "o levantamento dos dados, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), revela que o preço do mantimento está 9,20% acima do averiguado no mesmo período do ano passado, quando custava R$ 696,76".
A Fecomércio ressalta:
O superintendente da federação, Igor Cunha, salienta a tendência de queda observada nas últimas semanas e a forte oscilação do tomate, que influencia diretamente no preço da cesta. “Mesmo com a quebra da tendência de queda, o valor do mantimento se mantém abaixo do averiguado no início do mês, motivada, principalmente, pela variação no custo do tomate, que continua com grandes oscilações no preço”.
É o que mostra o levantamento da última semana de maio, com o tomate variando de preço em 10,56% do seu valor médio, sendo cotado a R$ 8,34/kg. A alta oscilação pode estar atrelada às baixas temperaturas nas regiões produtoras, já que o fruto necessita de clima quente, limitando, assim, a oferta do produto nos mercados.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda pelo produto também diminuiu, o que pode ter acarretado uma alta nos preços. No comparativo com o mesmo período do ano passado, o avanço é de 28,30% em seu preço médio, quando custava R$ 6,50/kg.
Já o óleo de soja apresentou variação de -2,58% no preço, contabilizando a sétima semana consecutiva de queda no preço e atingindo um custo médio de R$ 6,84/900ml, o pode estar atrelado ao grande volume produzido de soja no estado. Com isso, o valor atual está 36,49% menor que o averiguado no mesmo período do ano passado.
Cunha também destaca a variação no preço da carne bovina, que acumula recuo de -1,19% nas duas últimas semanas. “A carne apresentou, nesta semana, um custo de abaixo de R$ 37,00, menor valor desde o início de abril, o que pode ser motivado pelo baixo ritmo de exportação e de consumo interno do produto”.
Com Comunicação Fecomércio-MT
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