Da Redação
“Não poderíamos deixar de lado a oportunidade deaumentar a visibilidade do setor mineral brasileiro e melhorar a posição do país como um dos principais destinos dos investimentos internacionais, principalmente o nosso Mato Grosso. São válidas as iniciativas que visam atrair novos investimentos, estimular a economia, além dageração de emprego e renda."
A análise foi pontuada pelo deputado Max Russi (PSB) - após retornar da missão em Toronto, no Canadá - onde participou da Convenção Anual da Prospectors and Developers Association of Canada - PDAC 2023, realizada entre os dias 5 e 8 de abril.
Durante a conferência, que reuniu especialistas em prospecção mineral de todo o mundo, o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa apresentou o potencial de Mato Grosso como um dos principais polos de mineração do Brasil, com o principal objetivo de promover medidas para a expansão das receitas no estado.
Mato Grosso é o 6º no ranking dos maiores produtores de minérios do país. Conforme a Companhia Mato-grossensede Mineração (METAMAT), devemos ver o faturamento do setor de mineração praticamente dobrar aqui no estadonos próximos anos. Neste ano é possível chegarmos a uma receita de cerca de R$ 10 bilhões.
Ainda sobre esse cenário, a METAMAT aponta que foram produzidos R$ 6,8 bilhões em minérios em 2022, com a exploração de 5% do território estadual. Ou seja, a perspectiva é ainda maior.
“O nosso setor mineral, rico em calcário, zinco, manganês, estanho e diamante, é muito relevante para a economia de Mato Grosso. Temos também o ouro, que é o principal mineral produzido no estado, que é extraído tanto por grandes empresas, quanto por garimpos informais”, complementou.
Em sua participação na PDAC, o deputado Max Russi liderou a comitiva mato-grossense, composta por membros da Agência Nacional de Mineração (ANM), formada pelo gerente regional, Levi Saliés, pela geóloga-chefe de Serviço de Outorga, Elina Maria de Figueiredo e pela chefe de Serviço de Fiscalização, Jocy Gonçalo de Miranda.
PDAC - O PDAC 2023, maior e mais importante evento global de prospecção de minérios, reuniu mais de 30 mil participantes de cerca de 130 países. O Brasil marcou presença como "Mining Country Sponsor" do evento, com uma delegação composta por 80 profissionais de empresas privadas, órgãos governamentais e entidades representativas do setor.
Como representante de Mato Grosso, o deputado Max Russi participou das principais discussões sobre as tendências e perspectivas, bem como os desafios do setor mineral a nível mundial.
No evento também aconteceu o Brazilian Mining Day, onde foram expostos projetos de prospecção mineral como motores para uma transição elétrica de baixo carbono e produtividade agrícola, além de cenários estratégicos de desenvolvimento do setor mineral brasileiro, perspectivas e oportunidades, governança regulatória, sustentabilidade e boas práticas.
Além da participação de Russi, o “Pavilhão Brasil” contou com a presença do cônsul geral do Brasil em Toronto, Wanja Campos da Nóbrega, do diretor-geral nacional da ANM, Mauro Sousa, do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann e do embaixador canadense no Brasil, Emmanuel Kamarianakis.
Atuação – Além de presidente da Câmara Setorial Temática de Mineração da Assembleia Legislativa, que é composta por membros da Agência Nacional de Mineração Regional, o deputado Max Russi é autor da proposta que destina 10% do valor arrecadado pelo Setor Mineral em Mato Grosso aos 141 municípios do estado.
Recentemente, Russi se reuniu com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, para dar seguimento aos encaminhamento da proposta.
Com a sanção da Lei nº 11.991, que institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Controle e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (CERM), o governador Mauro Mendes acatou o substitutivo ao Projeto de Lei 955/2022, de autoria de Max Russi, que prevê justamente a destinação do percentual da TFRM.
Com Assessoria
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