Da Redação
Estudo divulgado pela Fecomércio-MT aponta mais um aumento na cesta básica em Cuiabá, o segundo no mês de outubro.
"O preço da cesta básica cobrado na capital do estado tem registrado forte elevação nas duas primeiras semanas do mês, acumulando, no período, alta de 4,46%. O valor atual está R$ 31,20 maior no período, chegando a custar, em média, R$ 730,57, segundo Boletim da Cesta Básica, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT)", informa a entidade.
Confira mais sobre o estudo, conforme a Fecomércio:
No acumulado do mês, a alta do mantimento considerado essencial para a subsistência de uma família de até quatro pessoas foi impulsionada, principalmente, pelo tomate, que apresentou alta de 15,73% na semana e já chega a 48,01% no mês.
Para o diretor de Pesquisas do IPF-MT e superintendente da Federação, Igor Cunha, a forte variação no preço do item pode estar relacionada à desaceleração da colheita da safra. “A aceleração da colheita do tomate antes do período chuvoso foi um dos fatores que refletiram na redução da oferta do produto no atacado, o que gerou um aumento em seu valor nos supermercados”.
Outro item que também apresentou variação positiva no preço foi a batata, com aumento de 4,13% no comparativo semanal, acumulando, ainda, a quinta semana de alta consecutiva em seu valor, um crescimento de 32,56% no período.
Ao todo, sete dos 13 itens apresentaram variação positiva na semana. A banana também registra aumento em seu valor, de 3,85% em comparação com a semana anterior e uma variação nominal de R$ 3,18, também provocada pela baixa oferta do produto.
Ainda assim, Igor Cunha explica que outros itens em queda ajudam a equilibrar as despesas com a alimentação familiar. “Mesmo com o crescimento no valor total da cesta, produtos como o açúcar e o óleo de soja, apresentam queda na comparação semanal, esses itens em conjunto com a queda do arroz e feijão podem facilitar a organização da renda e as escolhas dos consumidores”.
O leite registra sua décima primeira queda em seu valor, com variação acumulada de -19,80% nesse período. O arroz, assim como o feijão, também demostra queda em seu preço, sendo esses itens de grande importância para a alimentação.
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