Da Redação
“Essa composição ampla e representativa será importante para organizar o atendimento das pessoas com câncer e assegurar o tratamento no tempo certo, com qualidade, para que as pessoas tenham maior chance de cura”, pontuou o deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral (PT).
A análise do deputado se refere ao contexto em que começa a funcionar - na próxima segunda-feira (27) - a Câmara Setorial Temática (CST) de Assistência Aos Pacientes Oncológicos, que vai debater o tratamento de pacientes com câncer na saúde pública em Mato Grosso.
A maioria das pessoas percorrem uma via crucis para conseguir ter o diagnóstico de câncer e, depois disso, ainda sofrem com a espera pelo tratamento.
A CST foi requerida pelo parlamentar, e será instalada em reunião na segunda, às 16 horas, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A Câmara tem prazo de 180 dias para concluir os trabalhos, prorrogáveis por mais 180 dias.
Associações de pacientes, profissionais de saúde, gestores estaduais e municipais, hospitais e serviços de oncologia integram a CST, que tem como objetivo discutir, avaliar, acompanhar e fomentar políticas públicas para assistência aos pacientes oncológicos em Mato Grosso.
A formação da CST foi um dos encaminhamentos da audiência pública realizada em 18 de março na Assembleia Legislativa, que debateu as dificuldades dos pacientes com câncer em Mato Grosso. Entre as questões mais graves levantadas pelos pacientes, estão o atraso no diagnóstico e no tratamento.
“A maioria das pessoas percorrem uma via crucis para conseguir ter o diagnóstico de câncer e, depois disso, ainda sofrem com a espera pelo tratamento”, observou Lúdio.
“Na Câmara Setorial, vamos debater desde a prevenção, exames de rastreamento e detecção precoce para evitar o agravamento, passando pelo tratamento de qualidade no tempo certo para alcançar a cura, até os cuidados paliativos das pessoas em estágio terminal. E existem questões específicas que precisam ser resolvidas com mais urgência ainda. Por exemplo, há um equipamento de radioterapia na Santa Casa que já deveria ter sido substituído há muito tempo, pois está literalmente queimando as pessoas que estão realizando radioterapia”, explicou Lúdio.
Com Assessoria


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