Da Redação
Uma reunião na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, órgão do Ministério do Desenvolvimento Regional, nesta quarta-feira, 22, marcou a retomada das discussões, em Brasília, buscando encontrar uma solução que leve a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) discutiu a questão com o secretário José Carlos Medaglia e agendou uma reunião de toda equipe da Semob e do Governo do Estado para o dia 10 de fevereiro.
Nesse encontro, o Governo Federal deverá apresentar detalhes dos estudos técnicos sobre a viabilidade do VLT que estão sendo feitos por um Grupo de Trabalho criado pela secretaria governamental. O grupo estuda e analisa alternativas de solução à reestruturação do modal. Durante o encontro, Wellington Fagundes e o secretário José Carlos Medaglia conversaram, em conferência, com o governador Mauro Mendes e acertaram a agenda de trabalho.
“Temos uma ferida exposta que precisa ser fechada”, disse. O senador reafirmou a importância da convergência de esforços e quer a participação efetiva dos prefeitos das duas cidades, Emanuel Pinheiro, de Cuiabá, e Lucimar Campos, de Várzea Grande. “Temos que partir para objetivos práticos, de interesse da população das duas cidades” – afirmou o senador.
Ex-diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), o atual secretário de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou, na reunião com o senador, que o Governo tem total interesse em criar uma equação eu favoreça a conclusão do empreendimento. Para ele, o VLT concluído representa um “salto de qualidade” para Cuiabá e Várzea Grande, tanto no tocante a mobilidade quanto na valorização das duas cidades.
Um dos aspectos que mais preocupa quanto ao VLT é a equalização de recursos necessários para conclusão da obra. A pauta de discussão envolve ainda, segundo o secretário José Carlos Medaglia, aspectos relacionados a modelagem de operação e custos tarifários.
O VLT foi projeto pelo Governo para ser entregue em 2014, dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo, realizada naquele ano no Brasil. Cuiabá foi uma das subsedes. As obras começaram em 2012. O empreendimento tem contrato de financiamento no Programa Pró-Transporte, com recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O modal de mobilidade urbana está projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. O primeiro trecho ligando o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.
Com Assessoria


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