Da Redação - FocoCidade
Governador Mauro Mendes (DEM), ao discorrer hoje (10) sobre série de medidas adotadas em sua gestão para minimizar o impacto da falta de fluxo de caixa, considerou o cenário de insatisfação de servidores sobre atraso no pagamento do salário - escalonado e 13º parcelado. Ao pontuar os esforços para garantir o equilíbrio fiscal e financeiro, e a impossibilidade de atender todos os pleitos do funcionalismo, avisou que "greve não é o melhor caminho".
"A greve não resolve o problema. Ela vai piorar muito mais o problema. Tenho certeza que os servidores conhecem esses números, apresentamos a eles, vamos continuar apresentando. Isso aqui é uma administração pública. Tenho o dever de prestar informações. Escalonamento era a única condição que tínhamos para pagar. O governador de Goiás não vai pagar o salário de dezembro. Vai pedalar um mês sobre o salário de Goiás. Poderia fazer o mesmo aqui, mas não. Estamos parcelando e hoje praticamente 80% dos servidores receberam. Aí alguns que ganham mais vão receber ao longo do mês. Se alguém provar pra mim que fazer greve vai ajudar a resolver os problemas de Mato Grosso, eu serei o primeiro a entrar em greve", considerou.
Mauro Mendes negou ainda o "congelamento da RGA" - conforme assinalado por sindicalistas.
"Não estamos propondo nenhuma revogação da RGA, não é isso. A lei foi apresentada muitos anos atrás e diz claramente, textualmente, que o pagamento do RGA é feito quando existe condições financeiras e nós estamos apresentando a regulamentação legal do que é condição financeira. Existindo condição financeira o Estado recuperando a capacidade financeira, nós continuaremos dando a RGA. O que nós apresentamos é a regulamentação. São critérios objetivos para regulamentar o que é capacidade financeira. Atingindo esses critérios, o Estado volta a fazer a recomposição. Não é congelamento, são critérios que deverão ser obedecidos. Tendo o cumprimento desses critérios o Estado certamente fará a recomposição", explicou.
Ressaltou também que no pacote de medidas encaminhadas à Assembleia Legislativa, pontuou mudanças em relação à concessão de aumentos salariais, que passam a ser de responsabilidade da gestão que autorizou, não sendo permitido incidência sobre a próxima administração.
"No pacote de medidas está prevista a proibição que o governo dê aumento salarial para vigorar em outras gestões. Se eu quiser dar aumento salarial, terá que incidir sobre os quatro anos de meu mandato. Se os próximos governadores quiserem e puderem, vão dar aumentos dentro do mandato deles, para evitar aumentos sem fazer estudo de impacto, sem estudar a capacidade de endividamento, problemas praticamente insanáveis para os próximos governos", asseverou o governador de Mato Grosso.
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