Da Redação - FocoCidade
Ao analisar as mudanças pontuadas pelo Governo Federal acerca do programa Mais Médicos, o senador eleito Jayme Campos (DEM) lembrou a necessidade de ocorrerem novas ações em relação à política dirigida ao financiamento de estudantes, frisando o FIES – Financiamento Estudantil.
A interpretação do democrata é de que o Governo Federal deve promover investimentos que assegurem o financiamento dos estudos, e que a contrapartida seja feita por meio de prestação de serviços, ou seja, estudantes de medicina pagariam o investimento através de trabalho junto ao poder público.
Jayme Campos voltou a destacar a importância de ampliação da oferta de vagas a estudantes de medicina, considerando ainda que profissionais – financiados pelo Estado, devem prestar serviços em municípios e comunidades distantes de grandes centros – em que se verifica “resistência” de atuação de médicos.
Durante a campanha, Jayme Campos disse não ser contra a atuação de profissionais do programa Mais Médicos, desde que implementadas outras ações como a obrigatoriedade de 30% das horas médicas de estudantes bancados pelo FIES em instituições públicas definidas pelo Governo.
Outra ação assinalada pelo democrata é no sentido de melhorar o Revalida – Exame Nacional de Revaliações de Diplomas Médicos Expedidos por instituições de Educação Superior Estrangeira, a prova para os brasileiros e estrangeiros formados fora para poderem atuar no Brasil
Lembrou que segundo estudos, apenas em 2020 o Brasil terá 500 mil ou meio milhão de médicos que divididos pela população 210 milhões de habitantes, “o que mostra a falta de profissionais, sem contar que existe a questão demográfica, ou seja, ninguém quer ir para os grotões, pobreza”.
Na proposta dele, quem é financiado pelo dinheiro público tem que prestar serviços nessas comunidades para evitar que haja excesso de pacientes nos grandes centros.
Mais Médicos
O Governo federal publicou na terça-feira (20), no Diário Oficial da União, o novo edital do programa Mais Médicos – ofertando 8,5 mil vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 áreas indígenas – antes sob atuação de médicos cubanos.


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