Da Redação - FocoCidade
Evento realizado na sede do Diretório Estadual do PT em Cuiabá, e que contou com a presença de lideranças de partidos políticos (PT, PSB, PCdoB, PCB, PSOL e Rede), movimentos sociais, sindical e populares, na noite de quinta-feira (1º), deu o tom das ações de resistência ao Governo Jair Bolsonaro (PSL).
Líderes do PT pontuam que "unidade e resistência, essas foram as palavras mais proferidas na Plenária dedicada a discutir os desafios e perspectivas para a Democracia Brasileira, após o segundo turno que elegeu o candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência da República".
O presidente do PT em Mato Grosso (PT-MT), deputado estadual Valdir Barranco abriu a plenária destacando "o êxito da candidatura presidencial de Fernando Haddad (PT), que em apenas 45 dias de campanha conseguiu saltar de 4% nas intenções de voto, para alcançar cerca de 45% dos votos válidos no segundo turno".
Barranco citou "a necessidade dos democratas do país se unirem para refletir sobre os motivos que levaram muitos pobres, negros, índios e LGBTs a votarem em Bolsonaro, o candidato que ao longo de seus 30 anos de carreira política sempre pregou o ódio a esses seguimentos".
O deputado federal Ságuas Moraes (PT) criticou o juiz Sérgio Moro que aceitou o convite do presidente eleito para assumir o Ministério da Justiça. “Moro sempre atuou politicamente visando destruir o PT e a esquerda e agora fica claro, que suas ações ao longo da Lava Jato tinham o objetivo de eleger Bolsonaro”, disse.
Na defesa veemente do partido, o deputado afirmou que "apesar da perseguição, o PT saiu vitorioso do pleito por ter elegido a maior bancada da Câmara, com 56 deputados federais, a segunda maior bancada de deputados estaduais com 90 parlamentares, quatro governadores e ter obtido 47 milhões de votos para a presidência".
Para o deputado estadual e presidente do PSB em Mato Grosso, Max Russi, os partidos de centro esquerda precisam se unir no Estado e nacionalmente, para construírem projetos comuns no próximo período. “Precisamos estar juntos. O povo vai se lembrar dos tempos bons dos 13 anos do governo democrático e popular.Nesse sentido precisamos trabalhar projetos comuns que voltem a colocar no centro, o combate à desigualdade social”, disse.
Para o presidente da Rede Sustentabilidade no Estado, Eron Cabral a atuação política do Poder Judiciário ao longo desse período precisa ser enfrentada pelos democratas. “É preciso criar mecanismos legais que impeça por exemplo juízes e procuradores de renunciarem as suas funções e imediatamente disputarem eleições. Ninguém pode ser impedido de participar da disputa eleitoral, mas é preciso um período maior de afastamento para os operadores do sistema de justiça poderem se candidatar”, comentou.
Para a representante do PSOL, Elisangela Renascer, o discurso de ódio ao PT "foi comprado pelos eleitores de Bolsonaro. Ela citou ainda que as minorias já estão sendo vítimas de violência. Mas continuaremos na luta e agora unidos contra as agressões, o autoritarismo e a retirada de direitos. Não vão nos calar”, disse.
Na opinião da deputada federal eleita Professora Rosa Neide (PT), "a esquerda e as forças democráticas do país precisam neste momento terem muita humildade e paciência histórica, para refletir sobre os motivos que levaram parcelas significativas da classe trabalhadora a optarem pelo candidato de extrema direita. Com muita humildade e colocando os interesses do povo e a Democracia em primeiro lugar construiremos de forma organizada, a resistência contra o regime autoritário e de retirada de direitos que tomará posse em janeiro do ano que vêm”, afirmou.
Participantes da plenária também expressaram suas preocupações com o que classificam de "agenda extremista e de intolerância representada por Bolsonaro". Considerarma ainda "a opção programática do presidente eleito pelos bilionários em detrimento dos trabalhadores e dos pobres".
Conforme o ex-deputado Carlos Abilcalil (PT), o diálogo das forças democráticas de Mato Grosso continuará de forma organizada e perene. Os partidos assinalaram que uma nova plenária deverá ser convocada em breve.
Destacaram ainda o discurso de que "a ideia é focar nos retrocessos que Bolsonaro tentará impor ao país. A primeira batalha já anunciada será o enfrentamento à Reforma da Previdência, que visa entregar a Previdência Pública aos bancos privados deixando milhões de brasileiros sem o direito à aposentadoria".
Com Assessoria
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