Da Redação - FocoCidade
As Eleições 2018 no Estado devem custar R$ 19,8 milhões à Justiça Eleitoral, incluindo primeiro e eventual segundo turno. O montante representa que um gasto de R$ 8,52 por eleitor, sendo menor que o desembolsado em 2014 (últimas eleições gerais), quando foram gastos R$ 20,7 milhões, ou, R$ 9,47 por eleitor.
O levantamento foi apresentado pelo presidente do TRE-MT, desembargador Márcio Vidal, nesta sexta-feira (5). “Temos atuado com clareza e transparência em todos os sentidos do TRE. Cobramos o mesmo dos candidatos e eleitores. O maior crime eleitoral ainda é a compra e venda de voto. O eleitor que vende o voto está cometendo um crime, pode ser preso, além de estar fazendo um mal gigantesco ao país. São eleitores que estão contribuindo com a eleição de péssimos políticos, e depois não adianta reclamar que não há investimentos em saúde, educação e segurança”, destacou o presidente do TRE.
O eleitor que vende o voto está cometendo um crime, pode ser preso, além de estar fazendo um mal gigantesco ao país.
No domingo (07.10), Mato grosso terá 2,33 milhão de eleitores aptos a votar nos 141 municípios. São 57 Zonas Eleitorais e 1.497 locais de votação. Do total de eleitores, 1,14 milhão já cadastraram seus dados biométricos. São 32 municípios que a eleição será exclusivamente biométrica, como Sinop, e 10 municípios com eleição híbrida, onde votam eleitores via biometria, e também os que ainda não fizeram este cadastro. Este é o caso de Cuiabá e Várzea Grande.
“Nós conseguimos cadastrar biometricamente aproximadamente 50% da população de Mato Grosso. No caso de Cuiabá e Várzea Grande, a biometria foi suspensa, mas a partir de 05 de novembro ela retorna. Na próxima eleição, quem não tiver se cadastrado terá o título cancelado”, adiantou o vice-presidente e corregedor do TRE, desembargador Pedro Sakamoto.
Sobre a logística do dia da eleição, o diretor geral do TRE, Nilson Bezerra, explicou que 49,8 mil pessoas vão trabalhar para garantir a votação. “Quem faz a eleição é a população de Mato Grosso, a gigantesca maioria se voluntaria para trabalhar no pleito. Teremos 44,8 mil mesários e colaborares, 4,3 mil agentes de segurança, e apenas 504 servidores eleitorais. Esta é a maior operação logística de Mato Grosso, tudo para garantir a realização do pleito e consequente apuração no mesmo dia, tudo para que o nosso Estado amanheça sabendo o resultado da eleição”.
Detalhando o processo de transmissão de votos da urna eletrônica até a apuração total na sede do TRE, a Justiça Eleitoral utilizará tres meios de transmissão. Na maioria das urnas, a mídia de resultados é levada fisicamente do local de votação até a sede do cartório, onde os dados são transmitidos via fibra ótica até o tribunal, em 408 locais a transmissão será feita via internet pelo sistema JE connect, e em 102 locais, por satélite.
“No sistema JE Connect o computador é iniciado diretamente pela mídia móvel da Justiça Eleitoral, ou seja, não tem ligação com os arquivos da máquina local. É criado um túnel proxy entre o local de transmissão e a Justiça Eleitoral, garantindo que os dados cheguem seguramente ao TRE. Cabe destacar que este processo é todo auditável, uma vez que a urna emite o relatório de votos ao encerrar o pleito, e este é fixado publicamente”, ressaltou o secretário de Tecnologia de Informação do TRE, e um dos desenvolvedores nacionais do sistema, Luis Cézar Darienzo.
A prestação de contas das Eleições faz parte do regimento interno do TRE-MT.
Com informações TRE
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