Da Redação - FocoCidade
As promessas de redução da máquina e de aumento da receita do Estado para promover ajuste fiscal do candidato ao Governo, Mauro Mendes (DEM), foram rebatidas pelo governador Pedro Taques (PSDB), concorrendo à reeleição. O tucano alfineta Mendes ao assinalar "os riscos" das propostas de enxugamento da máquina pública a cargo do democrata.
Em recentes declarações à imprensa, o ex-prefeito já afirmou que irá reduzir o número de secretarias, enquanto seu candidato a vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), criticou o que classificou como “mordomia” dos poderes.
Taques rebate o adversário ao considerar que "embora esteja sugerindo parceria com servidores públicos, Mendes agiu de forma diferente quando era prefeito de Cuiabá. Após enfrentar longa greve de servidores da saúde, o então gestor ainda ordenou, via decreto assinado em 8 de janeiro de 2016, que fossem suspensas as promoções, progressões e reenquadramentos no âmbito da prefeitura municipal. A justificativa foi a suposta necessidade estabelecer o mesmo equilíbrio financeiro que agora Mauro volta a defender".
Pivetta, por sua vez, disse à imprensa, nesta semana, que os poderes têm “mordomias” e que precisam fazer “mea culpa” para melhorar a situação financeira do Estado. Ele ainda apontou disparidade entre o que hoje é destinado a Assembleia Legislativa e o que de fato é necessário.
Para Pedro Taques, "a postura do candidato Mauro Mendes é de desconhecimento da realidade do Estado. Até para ser candidato é preciso ter responsabilidade. Temos que ter a seriedade de analisar que todos os poderes sempre dialogam com o Executivo e fizeram sua parte no momento de crise. Nós apresentamos um projeto à Assembleia Legislativa para reduzir 15% o valor dos repasses e a medida, inédita no Estado, foi aprovada”, disse ao acrescentar que o próprio Legislativo “devolveu” recursos ao Governo para a compra de ambulâncias já entregues aos 141 municípios.
Quanto a redução no número de secretarias, tanto Mauro quanto Pivetta tem criticado a gestão Pedro Taques pois acreditam que não houve economia. Taques diz que "eles, no entanto, evitam se comprometer com servidores das pastas e não revelam quais secretarias devem ser extintas".
Na defesa de sua gestão, o governador destaca que "apesar disso, dados da Controladoria Geral do Estado (CGE) deram conta de que medidas de austeridade da atual administração, como a repactuação de contratos e a redução no número de cargos comissionados, fizeram Mato Grosso economizar R$ 1 bilhão ao longo dos últimos três anos e meio".
Em relação ao pagamento da RGA (Revisão Geral Anual ), Taques acentua que "honrou o pagamento de todos reajustes gerais anuais (RGAs) dos servidores públicos, bem como os aumentos salariais por carreiras previstos em leis. A valorização do servidor também veio por meio do chamamento de mais de 3.600 novos policiais e mais de 5 mil profissionais para a educação. Além disso, maior parte cargos de secretários de estado são ocupados hoje por servidores de carreira".
Acrescentou que “quero dizer que seguirei governando com responsabilidade, humildade e diálogo. É por isso que peço mais uma oportunidade para continuar governador de Mato Grosso. Mudar tudo agora vai atrapalhar o caminho de progresso que trilhamos”.
Com Assessoria
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