Da Redação - FocoCidade
Candidato ao Senado, Jayme Campos (DEM) prometeu apoio para medidas polêmicas que se encontram tramitando no Congresso Nacional ou são temas de embates jurídicos, como "o fim do foro privilegiado para políticos; a prisão em segunda instância para aqueles condenados pela Justiça e o instituto da delação premiada".
O discurso do democrata foi pontuado em entrevista concedida a Rede Mato-grossense de Televisão, afiliada à Rede Globo no Estado. Ele tratou de outros temas, como "a questão das emendas parlamentares, sem vinculação partidária ou a votação de interesse do Governo Federal, o cumprimento do mandato de oito anos integralmente", ou seja, sem renunciar ou em um acordo partidário ceder o mesmo para um dos seus suplentes. Pontuou o fomento às populações indígenas para que as mesmas possam produzir e ter renda e as reformas, política e tributária.
Para ele, assuntos como a prisão em segunda instância e a delação premiada "já se demonstraram ser eficientes e necessários, mas devem ser precedidos de investigações aprofundadas". Já quanto ao fim do foro privilegiado, o candidato disse que enquanto senador "foi um dos primeiros signatários da proposta do senador João Capiberibe do Amapá para acabar com o benefício que não se justifica".
“Já exerci cinco mandatos. Três de prefeito de Várzea Grande, um de governador de Mato Grosso e um de Senado da República e todos cumpri literalmente na sua integralidade. Não existe acordo de espécie nenhuma em relação ao novo mandato que me pode ser concedido pela população do meu Estado”, disse Jayme Campos.
Ele também defendeu o instituto da emenda parlamentar. “Não apenas vou apresentar emendas parlamentares para ajudar o futuro governador Mauro Mendes a recuperar os serviços públicos em Mato Grosso, como também vou exigir que aquelas prioritárias, como, saúde, educação, segurança e social sejam liberadas, pois a população não pode e não deve ser penalizada”, prometeu.
O candidato se posicionou favorável a Reforma Trabalhista desde que resguardado os direitos e deveres tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores. “Não conheço a nova legislação com profundida, e mesmo ela sendo apoiada pelo meu partido, não vejo qualquer impedimento em se propor mudanças ou avanços, pois o que tem que existir, é o perfeito entendimento entre patrões e empregados, sem se retirar direitos e deveres de nenhuma das partes, respeitada a lei”, disse.
Ele defendeu ações proativas para que as comunidades indígenas possam produzir e explorar suas terras, além de terem acesso a um mínimo de serviços públicos como saúde e educação.
“As diferentes etnias têm necessidades das mais variadas e compete ao poder público permitir que eles possam se desenvolver e se tornar autossuficientes sem que isto represente reduzir os benefícios que já lhe são de lei”, expressou Jayme Campos.
Por fim, o senador defendeu ainda uma reforma política para impedir o excessivo número de partidos políticos e também a reforma tributária para diminuir a drástica carga tributária "cobrada do cidadão brasileiro que trabalha 153 dias por ano, ou seja, 42% de todos os 365 dias de um ano, apenas para pagar impostos e não ter o devido retorno nos serviços prestados pelo Poder Público".
“Temos que rever a alta carga tributária e uma melhor distribuição do que é arrecadado, pois as pessoas moram nas cidades que ficam com poucos mais de 12% do total arrecadado. Já os Estados ficam com 24% e o Governo Federal com 64%, uma partilha desigual que gera bolsões de pobreza sem solução em todo o Brasil”, considerou Jayme Campos.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
João Doria elogia: crescimento em MT ocorre por segundo
TCE: contas de Sérgio Ricardo recebem parecer favorável à aprovação
PM mira facção e barra suspeitos de tentativa de homicídio
Mais de 14 milhões de famílias deixaram linha da pobreza em 2 anos
Operação da PC recupera celulares furtados avaliados em R$ 97 mil
TJ: pagamento acima da fatura não gera novo limite de crédito
Mercado financeiro projeta PIB de 2,16% em 2025
E tempo de outro Regime Próprio como deficiente também pode ser averbado?
TJ assevera: acusados de homicídio vão ser julgados pelo Tribunal do Júri
O valor da luz silenciosa!