Da Redação - FocoCidade
“Quando o interior vai mal, acaba sobrecarregando a Capital. A melhora no atendimento dos serviços básicos na Capital depende do reforço que é feito no interior. Cuiabá é a capital de todos nós. Quando o interior sofre, a Capital sente e se estabelece o colapso, como estamos vivenciando na saúde, por exemplo", avaliou o candidato ao governo pela coligação ‘A Força da União’, Wellington Fagundes (PR).
Wellington, que lidera uma frente de oposição ao atual governo com dez partidos, foi entrevistado na manhã de hoje (10), na rádio Capital FM, em Cuiabá. Pontuou que existem hoje mais de 400 obras inacabadas pelo Estado. “Tem município no interior que contabiliza cinco, sete obras paralisadas, e isso é um peso para o Estado, para prefeitura e para sociedade, porque obra parada é desperdício de dinheiro público”.
A conclusão das obras públicas paralisadas em Mato Grosso e a descentralização dos serviços à população são imprescindíveis para o desenvolvimento do Estado por inteiro, defendeu. Entre as obras paradas, muitas são da área da saúde. São projetos que já deveriam estar em pleno funcionamento, como o Hospital Universitário Júlio Muller, o novo hospital da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e várias unidades básicas de saúde, em Cuiabá, considerou. “Todas tinham recurso viabilizado e depositado em conta, mas responsáveis não concluíram e agora será preciso um mutirão para concluirmos tudo o que for possível”.
Para o republicano, a melhoria da saúde pública inclui no fortalecimento de hospitais municipais, regionais e entidades filantrópicas, que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “No ano passado, por meio de emenda junto à Bancada Federal, foram viabilizados R$ 2 milhões para que a Santa Casa de Cuiabá tivesse o primeiro atendimento do Estado voltado à nefrologia infantil (hemodiálise). Mas, neste ano, por falta de compromisso da atual gestão, essa conquista da população ficou ameaçada pela paralisação, porque vira e mexe o Estado não faz os repasses que deveria”.
Além da conclusão de obras paradas na área da saúde, Wellington informou que planeja um grande mutirão em parceria com entidades filantrópicas e a rede privada de saúde para buscar zerar a fila de espera nos municípios com situação crítica. A prioridade será levar especialidades que não são ofertadas em cada região. “É possível, mas precisamos de uma grande aliança com toda a sociedade”.
A valorização do servidor da saúde também foi assinalada na pauta do candidato, que tem usado como mote “Nossa gente em primeiro lugar”. “Acredito que o ideal é que um servidor público da saúde administre o serviço de saúde pública. A realidade do setor privado é muito diferente. Essa gestão tem que ser feita pelo servidor”, revelou na entrevista. Ainda como senador, Wellington participou da aprovação do pagamento de insalubridade aos agentes de saúde, “peças fundamentais para a política de descentralização do atendimento de saúde”.
A coligação ‘A Força da União’, liderada por Wellington Fagundes e Sirlei Theis, para vice-governadora, tem como candidatos ao Senado Adilton Sachetti (PRB) e Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B). Os partidos coligados na frente de oposição são PR, PMN, PROS, PC DO B, PODEMOS, PP, PT, PV, PRB e PTB.


Ainda não há comentários.
Veja mais:
Bolsonaro é preso pela Polícia Federal em Brasília
A nova era da indústria alimentícia: quando tecnologia e sustentabilidade caminham juntas
Dívida ativa: PGE anuncia descontos de até 65% em multas
Digitalização, personalização e governança: os pilares do franchising de saúde em 2026
Sofrer Não É Crime: O Perigo de Diagnosticar a Vida
Projeto que limita acareação em crime contra mulher é aprovado na CCJ
Governo de MT aponta ilegalidade e aciona STF contra decreto de Lula
Em Cáceres: Operação mira faccionados por tráfico de drogas
Em VG: Polícia Civil confirma prisão de acusado de homicídio
Receita abre consulta a lote da malha fina do Imposto de Renda