Da Redação - FocoCidade
Em meio a crise grave na Saúde pública, sendo alvo de adversários da gestão Pedro Taques (PSDB) nas eleições, o Governo do Estado confirma "alívio" às instituições após implementação do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso. Foi publicado no Diário Oficial que circulou no dia 22, destinação de R$ 2.928.267,77 aos Fundos Municipais de Saúde de Cuiabá e Rondonópolis.
Conforme o Fiplan - Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado, foi empenhado e liquidado o montante de R$ 2,3 milhões ao Fundo Municipal de Saúde de Cuiabá e da ordem de R$ 568 mil ao Fundo Municipal de Saúde de Rondonópolis, no dia 23 deste mês.
Hospitais filantrópicos, que travessam crise profunda à manutenção de serviços e atendimento, devem receber os repasses amenizando assim em parte o impasse acerca de atrasos nas destinações de recursos.
Fonte de um hospital filantrópico pontua que a remessa de recursos prevista no FEF não resolve a problemática que se arrasta há meses, mas reconhece o "fôlego" diante do novo cenário de previsão de apoio financeiro. Outro aspecto frisado pelo representante de uma instituição beneficiada, é que o Executivo acertou na instituição do fundo, mas errou ao demorar na execução da proposta.
Mesmo diante do repasse, a crise na Saúde está longe de terminar. A greve de funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá continua, após assembleia realizada no sábado, pontuada no Portal G1. Conforme a publicação, "os trabalhadores estão sem receber há dois meses e dizem que só voltam a trabalhar se receber".
Eles recusaram a proposta recente assinalada pelo Executivo de repasse de R$ 6 milhões, em parceria com a prefeitura de Cuiabá, em razão de não concordarem com a forma de destinação (29 de agosto/29 de setembro).Também sustentam que o valor seria insuficiente para pagar o montante atrasado, acima de R$ 11 milhões.
Nos municípios a reclamação é pontuada pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Presidente da entidade, Neurilan Fraga, acentua que os atrasos do Governo aos municípios superam R$ 134 milhões.
O Executivo reconhece dificuldades no setor, e destaca esforços para solucionar a crise.


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