Da Redação - FocoCidade
A proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a "Grampolândia Pantaneira", deve passar pelo aval de deputados na Assembleia Legislativa, mas somente após as eleições 2018.
Na manhã desta quarta-feira (1), parlamentares da oposição e situação entraram em acordo acerca do período para eventual instação da CPI, afiançada pela deputada Janaina Riva (MDB), uma das vítimas dos grampos ilegais no Estado que atingiu advogados, políticos, jornalistas, servidores e uma extensa lista de "monitorados". O sistema teria sido validado pelo ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que nega vínculo à escutas ilegais pontuadas num dos maiores escândalos de Mato Grosso.
Deputado Zeca Viana (PDT), que não poupou atacar o governador Pedro Taques (PSDB) por suposta ligação com a grampolândia, sendo o chefe do Executivo estadual investigado junto ao Tribunal Superior de Justiça (STJ), conforme seu próprio pedido, pontuou ser correta a instação da CPI no período pós eleições.
O discurso acerca do período foi assinalado pelo deputado Wilson Santos (PSDB), que sugeriu o dia 1º de novembro, mas fez questão de rebater ataques da oposição ao frisar que o depoimento do cabo Gerson Corrêa, ao juiz Murilo Mesquita da 11ª Vara Militar de Cuiabá no último fim de semana, não é sustentado de provas e apenas de "citação" ao nome do governador.
Deputados da base de sustentação devem assinar a criação da CPI, considerando entendimento de defensores do Governo, como Wilson Santos, sobre a importância da integração aos trabalhos.
Já o deputado Valdir Barranco (PT), assevera que cabe à Assembleia Legislativa cumprir seu papel, não dispensando linha de ataque ao chefe do Executivo estadual. "Essa violação foi patrocinada pelo governador", disparou.
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