A neurologia é uma especialidade médica que abrange o diagnóstico e o tratamento de doenças que afetam o sistema nervoso central e periférico. Dentro dessa vasta área, existem subespecialidades que focam em aspectos mais específicos das doenças neurológicas, oferecendo cuidados especializados para condições complexas.
Uma delas é a em medicina da dor, que se concentra no diagnóstico e tratamento de dores crônicas, um problema que pode ter origens variadas, incluindo lesões nervosas, condições neuromusculares, problemas na coluna vertebral e outras doenças crônicas.
Segundo a neurologista, especialista com aperfeiçoamento em dor crônica, Larissa Kozow, há algum tempo, a dor era vista apenas como um sintoma de alarme, que não tinha por si só uma importância e era encarada como um “grito” do corpo para apontar algum problema. Estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra com dor crônica, isto é, a dor com duração superior a 3 meses. Isto significa que, no Brasil, mais de 64 milhões pessoas convivem com este sintoma.
“Essa condição não afeta apenas a qualidade de vida, mas também a saúde mental e emocional dos pacientes e de quem convive a sua volta. É essencial compreender a história clínica do paciente, realizar exames detalhados e considerar fatores emocionais e psicológicos que podem contribuir para a dor", ressalta Larissa.
A neurologista explica que o tratamento é individual e personalizado, podendo ser baseado na combinação de terapias medicamentosas, intervenções não farmacológicas, orientações sobre mudanças no estilo de vida e integração multidisciplinar.
"Muitos não entendem que a dor crônica pode ser gerenciada de forma eficaz. Informar os pacientes sobre suas condições é crucial para que eles se sintam empoderados e engajados no tratamento”, destaca.
O QUE É A DOR CRÔNICA?
A dor crônica é aquela que persiste por meses e até mesmo anos, e pode estar ligada com doenças crônicas, como, por exemplo, a artrite, com lesões ou mesmo com outros tipos de doença. Diferente da dor que aparece de repente e geralmente é aguda, que na maioria das vezes aparece quando há algum trauma recente, as dores crônicas não somem facilmente após o problema ser resolvido.Essa condição minimiza a qualidade de vida do paciente e o impede de realizar ações do dia a dia, portanto, necessita de tratamento especializado.
As dores crônicas muitas vezes estão associadas a outras condições, como artroses, hérnia de disco, estreitamento do canal e dos forames da coluna, neuropatias por diabetes, deficiência de vitaminas, infecções (HIV/AIDS, HTLV, alcoolismo, hipotireoidismo e outros), esclerose múltipla, lesões cerebrais por AVC, traumatismo craniano ou tumores, neuralgias da face (nervo trigêmeo), enxaquecas e cefaleias variadas, fibromialgia ou dor neuropática pós-cirúrgica
Pessoas que já passaram por outros tipos de tratamento, sem obter bons resultados, e já se submeteram a cirurgias invasivas e outros métodos, podem marcar uma consulta com o médico especialista em dor.
Fonte: Dialum Comunicação
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Tarifaço é ineficaz até para americanos, diz economista de Harvard
Secretário alerta: MT poderá ter uma redução de 30% na arrecadação
VG confirma prioridades: Rodoviária, IML, Mercado, maternidade e DAE
Juizado Ambiental apreende quase duas toneladas de carvão mineral
Cesta básica volta a ficar abaixo dos R$ 800, aponta estudo
A Bomba-Relógio Social: Entre o MEI, o Auxílio e o Algoritmo
O valor das pequenas tradições em um mundo cada vez mais fragmentado
Adolescência, o desafio dos filhos e o aprendizado dos pais
Após ação do MP, PC prende vereador acusado de manter farmácia clandestina
Inmet emite alerta vermelho para baixa umidade do ar em 5 estados e DF