Da Redação
A prefeitura de Cuiabá - seguindo as medidas emergenciais para ajudar os trabalhadores do Shopping Popular - confirmou que eles devem ocopar a "área do campo de futebol do Complexo Dom Aquino" - considerando "as instalações temporárias dos 600 comerciantes".
A administração reforça:
A decisão foi validada pelos comerciantes, que acataram a sugestão apresentada pelo prefeito Emanuel Pinheiro durante reunião na segunda-feira (15), horas depois do Shopping Popular ser devastado por um incêndio. Como símbolo de resiliência, após a reunião, os comerciantes abraçaram o espaço onde o maior centro comercial do estado foi construído há 29 anos.
“A união da comunidade mostrou que esse espaço é abençoado e está pronto para ressurgir das cinzas. Continuaremos dando exemplo para o Brasil sobre como superar desafios, recomeçar e promover o empreendedorismo. A força e a determinação dos comerciantes são evidentes, e eles estão motivados a reerguer o Shopping Popular, sabendo que contam com o apoio da sociedade cuiabana e de todo o país. Os próximos passos já foram iniciados hoje. Decidimos aceitar a sugestão do prefeito Emanuel Pinheiro de ontem, que propôs ceder o campo de futebol e a pista de atletismo para que possamos, em caráter emergencial e com urgência, instalar a nova estrutura que atenderá 600 pais de família e seus negócios, incluindo áreas de alimentação”, declarou Misael Galvão, presidente da Associação do Shopping Popular.
Quanto à limpeza da área em ruínas, o secretário municipal de Obras Públicas, José Roberto Stopa, reforçou o compromisso da Prefeitura de Cuiabá. “A máquina entrará amanhã cedo. Hoje, entraremos em contato com eles e, sob orientação do Corpo de Bombeiros, disponibilizaremos os equipamentos a partir de amanhã. Obviamente, precisamos da autorização do Corpo de Bombeiros. Então, hoje não começaremos. Vamos organizar para que amanhã cedo já possamos contar com o pessoal do Corpo de Bombeiros para marcar essa operação. Só podemos entrar após a liberação deles. Amanhã de manhã, se necessário, os equipamentos estarão à disposição. Também disponibilizaremos a equipe para auxiliar. No primeiro momento, será necessário abrir espaço para apagar os focos restantes. Num segundo momento, será a retirada de todo o entulho, que é uma tarefa mais pesada. Estamos preparados e aguardando a liberação. A prefeitura já assumiu o compromisso com a associação de retirar tudo, pois nada se aproveita”.
Medidas:
Ainda nesta segunda-feira, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, anunciou o trabalho conjunto do Cuiabanco e Desenvolve MT para maior assertividade na concessão de linhas de crédito e a cessão do espaço do Complexo Dom Aquino para a reabertura, em caráter temporário, de um centro comercial. A Secretaria de Ordem Pública irá auxiliar no processo de legalização das empresas e fornecer a documentação necessária para viabilizar as possibilidades de crédito, além de garantir a segurança do local. A Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) e a Secretaria de Obras Públicas, mediante liberação do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, irão atuar imediatamente para liberar a área e manter a limpeza e a ordem pública.
O centro de compras popular beneficiava cerca de 600 famílias, gerando mais de três mil empregos diretos e indiretos. Também será implementado um protocolo de apoio psicossocial específico por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, uma proposta sugerida pela primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.
Com Secom


Ainda não há comentários.
Veja mais:
PL 4588: o escudo legal do agronegócio
TJ manda plano de saúde pagar cirurgia urgente de criança
Como os Algoritmos Estão Lendo Seus Pensamentos?
Cooperativismo de crédito: um modelo que transforma comunidades
Tentativa de roubo de gado: PM prende três homens em flagrante
Governo de Mato Grosso avisa que expediente será normal na 6ª feira
Operação da PF desmantela tráfico de drogas em Mato Grosso
PM confirma prisão de mulher acusada de matar o marido
Em MT: Gaeco integra operação que derruba núcleo do PCC
Sonegação fiscal na mira: Operação integrada bloqueia R$ 35 mi