Da Redação
Chama a atenção o montante pago em impostos pela população do Estado de Mato Grosso - conforme levantamento divulgado pela Fecomércio-MT: R$ 20 bilhões somente em 2024.
O "detalhe" do balanço é que são quase 20% a mais recolhidos aos cofres públicos.
Confira - conforme a entidade:
Mato Grosso atingiu na madrugada de quarta-feira (15) o valor de R$ 20 bilhões de arrecadação em tributos municipais, estaduais e federais. O telão do Impostômetro, instalado em frente à Fecomércio-MT, mostra um avanço de 19,25% no valor arrecadado para o mesmo período de 2023, que era cerca de R$ 16 bilhões, além de ser alcançado com 29 dias de antecedência.
Segundo análise do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), o avanço se conecta tanto pelo comportamento da inflação no país, quanto pela tendência da movimentação econômica, que incide sobre os impostos arrecadados, além da modificação de tributos, como os que são cobrados sobre produtos importados. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, lembra da necessidade de se acompanhar o montante arrecadado e como os governantes destinam os recursos públicos.
“A verificação da arrecadação de impostos é muito importante para compreender como se comporta o uso desses recursos, que só crescem a cada ano, e qual a proporção gerada pelas contribuições, fator que impacta no cotidiano das pessoas e das empresas, seja para a sua subsistência das famílias ou para investimentos nas empresas”, afirmou.
Em Cuiabá, com um valor de cerca de R$ 417 milhões desde o início do ano, a arrecadação se mostra maior na comparação com o mesmo período de 2023, quando a arrecadação era de R$ 350 milhões. Nesse mesmo comparativo, também em crescimento, Várzea Grande passou de R$ 49 milhões para R$ 59 milhões, Rondonópolis saiu de R$ 94 milhões para R$ 112 milhões, Sinop aumentou de R$ 70 milhões para R$ 84 milhões e Sorriso de R$ 38 milhões para R$ 46 milhões.
Wenceslau Júnior observou, inclusive, a diminuição de dias trabalhados somente para pagar os impostos e, com isso, da necessidade de se discutir uma reforma que não penalize mais o contribuinte com mais pagamento de impostos. “Apesar da queda nos últimos anos, de 153 dias entre os anos de 2016 e 2019 para 147 em 2023, ainda é possível verificar uma proporção alta de dias trabalhados para pagar os impostos no país, o que pode ser discutido, principalmente, na reforma tributária, para que haja maior estímulo ao consumo das famílias, principal sustentação da economia do país hoje”.
O patamar nacional já chegou a R$ 1,3 trilhão, valor também superior ao verificado nesse período em 2023, quando a soma da arrecadação se dava em R$ 1,1 trilhão.
Com Comunicação Fecomércio-MT


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