Da Redação
A Operação Malogro deflagrada pela Polícia Civil, na última sexta-feira (11.08), em Confresa, resultou no bloqueio judicial de R$ 20 milhões e na paralisação de empresas fantasmas em investida contra organização criminosa atuante no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo foram cumpridos 39 ordens judiciais, sendo dez mandados de prisão preventiva, seis de busca e apreensão, nove bloqueio de valores totalizando mais de R$ 20,3 milhões, quatro mandados de sequestro de bens móveis, sete mandados de indisponibilidade de bens imóveis e três mandados de suspensão de pessoa jurídica.
A investigação da Delegacia de Confresa desencadeou uma ação estratégica, visando desestruturar uma organização criminosa, que vinha atuando no tráfico de drogas e lavagem de capitais em diversas cidades de Mato Grosso.
Os mandados tiveram como alvos suspeitos e endereços nos municípios de Confresa, Paranatinga, Rondonópolis, Vila Rica e Cuiabá, bem como teve como objetivo coletar evidências a fim de desarticular a respectiva estrutura criminosa.
Na segunda-feira (14), a Justiça determinou o bloqueio do exorbitante valor de R$ 20 milhões, proveniente da venda de entorpecente e movimentação da organização durante o período de investigação.
Outra medida cautelar decretada pelo Poder Judiciário foi a indisponibilidade de bens pertencentes aos investigados, o que buscar prejudicar e desfazer o aparato financeiro da organização criminosa.
Conforme o delegado de Confresa, Victor Donizete Oliveira, os R$ 20 milhões bloqueados representam um ataque direto aos recursos do grupo, limitando suas capacidades de financiamento de atividades ilícitas e seus investimentos em infraestrutura do crime.
Essa decisão da Justiça não atinge apenas o bolso da organização, mas também fragiliza sua capacidade de movimentação financeira, essencial para a continuidade de suas ações ilegais.
“A paralela determinação de indisponibilidade de bens dos criminosos, impede que utilizem seus ativos para sustentar os crimes, prejudicando a manutenção da infraestrutura criminosa e a possibilidade de subornos”, disse o delegado.
A Operação Malogro também conseguiu identificar e suspender judicialmente as atividades de três empresas fantasmas utilizadas pela organização criminosa para a lavagem de capitais.
Para o delegado Victor Donizete Oliveira isso não apenas interrompe a fluidez do processo de lavagem, mas também revela a sofisticação das táticas empregadas pelos criminosos para ocultar a origem ilícita dos recursos.
“A Operação Malogro consolida-se como uma resposta enérgica da Polícia Civil de Confresa ao tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, impactando severamente a infraestrutura e a capacidade financeira do grupo delituoso, reafirmando o compromisso com a justiça e a segurança da sociedade”, finalizou Victor Donizete Oliveira.
(Com Assessoria PJC-MT)
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Governo: carta aponta caminhos para fortalecer agricultura familiar
TCE alerta gestores municipais à implementação da Reforma Tributária
O consumidor e a energia compartilhada
Reação da Sefaz-SP à Operação Ícaro prejudica os bons contribuintes
Tarifaço completa um mês com queda nas vendas e pacote de apoio
Combate à pedofilia: PF prende homem por armazenar arquivos
Nova Ordem Autoritária - Grupo de países liderados por China e Rússia desafiam instituições democráticas
Tribunal de Justiça condena companhia aérea por atraso em voo
Estudo: setembro começa com leve alta no custo da cesta básica
Controvérsia judicial acerca das limitações da compensação de créditos judicias