Regina Botelho
Após uma escalada de aumentos, o valor da cesta básica em Cuiabá apresentou recuo. É o que ressalta a Fecomércio-MT - em estudo.
A crise na economia - que leva à perda de poder aquisitivo da população (poder de compra), parece não dar trégua.
Mesmo com projeções de "desenvolvimento" econômico à cargo do Governo Federal, o país ainda padece com cerca de 10 milhões de desempregados (dados de agosto/2022/IBGE).
Assim, o item "compra de alimentos" se tornou um desafio também para milhares de famílias carentes.
Confira na íntegra a pesquisa da Fecomércio-MT:
Interrompendo uma sequência de três altas, a cesta básica em Cuiabá voltou a registrar recuo, de 0,46%, na última semana de novembro. O levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra que o indicador saiu de R$ 760,20 na quarta semana para os atuais R$ 756,72.
Entre os produtos que registraram queda, o tomate e a batata foram os itens que ajudaram a impulsionar o recuo na semana, de -4,32% e -5,48%, respectivamente, em razão das suas safras e do fator climático. Ainda segundo o Instituto, o açúcar, que apresentou queda no preço de -6,39%, sofreu grande influência do mercado internacional.
Outro item de destaque foi o leite, que, nas últimas semanas, tem registrado recuos no seu preço, custando R$ 6,78 o litro, menor valor desde junho. O item, no entanto, já chegou a custar R$ 9,06 o litro no mês de julho.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, salientou que “mesmo o indicador da cesta básica apresentando crescimento nas últimas três semanas, a recente queda pode ser um sinal de estabilidade e, além disso, pode fornecer maior otimismo para diminuições futuras, já que a maioria dos itens demonstram queda na semana atual”.
Ainda com relação ao recuo no preço próximo ao fim do ano e datas comemorativas, Cunha ressaltou ser um sinal positivo para a economia de Cuiabá, o que deve contribuir para um manejo de renda mais favorável para as famílias.
“Oito dos cinco itens que compõem a cesta tiveram recuo semanal. A variação negativa da farinha de trigo e do leite, igualmente ocorrido com seus derivados, contribui na diminuição do peso de crescimento da cesta”, finalizou.
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