Da Assessoria
Servidores dos 19 campi e da Reitoria do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) lançaram nesta semana um manifesto unificado em defesa da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 30 de outubro. O Manifesto foi assinado por cerca de 350 trabalhadores e trabalhadoras, entre professores e técnicos.
No manifesto, os (as) trabalhadores (as) destacam o desmonte das politicas públicas da educação, da economia, o alto índice de desemprego e subemprego e a insegurança alimentar.
Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança (PENSSAN) 15,5% de domicílios com pessoas passando fome e, o que corresponde a 33,1 milhões de pessoas nessa situação. Em relação à pesquisa anterior, de 2020, houve um crescimento de 73,2% ou 14 milhões a mais em dois anos.
No manifesto, os trabalhadores denunciam ainda, a morte de centenas de brasileiros pela Covid-19: “sem uma política pública concreta de enfrentamento da pandemia, perdemos dezenas de colegas e estudantes do IFMT para COVID-19 e mais de 687 mil compatriotas, seja por desestímulos as políticas sanitárias e por retardamento na compra de vacinas”.
Com relação ao desmonte da Educação, os trabalhadores esclarecem que o desmonte acontece seja “pelos profundos cortes no orçamento do setor, como também na ausência dos concursos públicos para servidoras/es nos Institutos e Universidades Federais”.
Segundo os signatários do Manifesto, o decreto presidencial nº 11.216 retirou R$ 147 milhões dos Institutos Federais, que somado ao corte orçamentário de junho chega à casa de R$ 300 milhões somente em 2022. Atitudes que podem inviabilizar o funcionamento de inúmeras atividades de ensino, pesquisa, extensão e de assistência estudantil no IFMT.
Para eles, reverter essa situação só será possível com a derrota do Bolsonaro com suas “medidas antipopulares e neoliberais que 2016 esmagam o povo brasileiro”.
No Manifesto, os trabalhadores (as) s defendem que em “prol do povo brasileiro”, o próximo presidente deverá revogar “a mudança constitucional do teto dos gastos na saúde, educação e outros serviços públicos; do “novo ensino” médio que desestrutura os currículos, a exclusão da proposta da Reforma Administrativa (PEC 32) que levará o fim do serviço público, além das revogações das contrarreformas trabalhista e previdenciária que sacrificam as/os trabalhadoras/es”.
Ainda não há comentários.
Veja mais:
Operação da PF mira rede de pedofilia virtual em Barra do Garças
Forças de Segurança apreendem 300 kg de pasta base de cocaína
PC desarticula esquema milionário de pirâmide financeira
Valor da produção agrícola brasileira recua 3,9% em 2024, mostra IBGE
Síndrome do Impostor Financeiro leva empreendedores a temer números do negócio
TJ manda pagar honorários médicos em parto de alto risco
Correção da diástase abdominal com cirurgia plástica
Quiet Beauty: a beleza que inspira sem gritar
Sinfra avisa: trânsito em alça de acesso a Miguel Sutil será interrompido
AL anuncia Comissão e Câmara para debater violência contra mulheres