• Cuiabá, 02 de Setembro - 2025 00:00:00

Lula x Bolsonaro: analistas políticos de MT interpretam conjuntura no 2º turno


Rafaela Maximiano

A política partidária e os políticos brasileiros estão “estraçalhados” e “em cacos”. A democracia no país está fortalecida, não temos mais voto de cabresto e independente do candidato que ganhar como Presidente da República, neste segundo turno dia 30 de outubro, terá que se dedicar a uma reforma política.  

As avaliações acima são de três, dos principais analistas políticos de Mato Grosso, que ao responderem às mesmas perguntas tiveram opiniões semelhantes.  

FocoCidade buscou a opinião de João Edisom, Onofre Ribeiro e Alfredo da Mota Menezes para avaliar o segundo turno das eleições presidenciais deste ano.   

As quatro perguntas feitas aos analistas foram:   

- Como será o segundo turno na sua avaliação, a democracia ganha com a polarização ou tivemos retrocessos?  

- Com o Bolsonarismo, alguns analistas afirmam que estaria surgindo um novo partido político ou ala de extrema direita no cenário político do país, como existe em países da Europa e nos Estados Unidos? E, como isso muda o futuro político do país?   

- O Partido dos Trabalhadores e Lula são os mesmos, ou seja, permanecem fiéis às suas ideologias e princípios de quando foram criados?   

- Qual análise faz das costuras políticas, dos apoios, que os candidatos Lula e Bolsonaro estão fazendo para tentar vencer o segundo turno? Qual estratégia que cada um deve adotar?  

Confira a Entrevista da Semana na íntegra e boa leitura!  

 João Edisom 

- Para a gente entender o segundo turno tem que voltar um pouco e entender o primeiro turno. Nós tivemos uma eleição onde não houve nenhuma discussão sobre o Brasil, sobre o projeto Brasil. As pessoas preferiram ficar discutindo quais dos dois candidatos que foram para o segundo turno é mais criminoso. Um atacado pela corrupção e outro atacado por desleixo em termos de governo, pela falta de cuidado com a saúde, pela falta de educação. Então a disputa foi pessoal: qual dos dois é a pessoa mais ruim enquanto seres humanos e quanto administrador. 

Espero que o segundo turno traga a discussão para aquilo que realmente importa para o Brasil, que está na questão do desenvolvimento estrutural do país que envolve infraestruturas, reformas, envolve colocar o Brasil de novo entre os principais países do mundo em questão de economia. Resgatar do Brasil as posições que ele perdeu no mercado internacional, dado às políticas que não são só desse governo já vem anteriormente, mas esse governo fez muito pouco ou até piorou em alguns setores, melhorou em outros e piorou em alguns setores. E, pela própria pandemia.  

Mas como fazer isso? Como é o Brasil pós pandemia? Esse debate não foi feito. Espero que o segundo turno traga isso. 

Em relação ao processo democrático acredito que já estamos maduros o suficiente, do ponto de vista democrático já fechamos 34 anos da atual Constituição dentro da sua promulgação, estamos maduros suficiente para aguentar a questão da existência de grupos, não são todos eleitores nem de A nem de B, mas de grupos extremistas que existem dentro dos dois eleitorados. Um falando de uma coisa e outro de outra coisa, por isso os ataques à urna, os ataques ao Judiciário, ataque à imprensa, que devem continuar, em um país democrático isso se discute na Justiça. Mas imagino que não será um segundo turno tranquilo, não estou esperando que vai ser mil maravilhas, mas acho que uma hora um cansa de xingar o outro e vai ter que discutir o Brasil. Quais as reformas necessárias, como deve ser feito e como estruturar o país para os próximos desafios.  

- Não vejo um bolsonarismo orgânico, que parece que esse bolsonarismo é um título. O Bolsonaro não é extremista, aliás ele está muito mais à esquerda do que à direita se a gente olhar os posicionamentos dele práticos, não olhar o que ele diz. Porque ele diz o que agrada o eleitor que está próximo, por isso ele volta atrás em tantas decisões. Não é compreensão, é por falar demais e não raciocinar naquilo que fala. Em contrapartida há sim no Brasil, assim como no mundo todo os extremistas. Os grupos extremistas perderam a vergonha e perderam o medo de se manifestar. Só que esses grupos não estão organizados propriamente, eles estão esparramados Brasil afora. Na extrema direita hoje a opção é sim o governo Bolsonaro. Quanto representa do eleitorado? Eu acredito que nem dois ou três por cento do eleitorado do Bolsonaro, os outros são bolsonaristas por outros motivos. Muitos deles não gostam do Lula com raiva e outros por convicções liberais que o governo diz que vai fazer, não fez até agora, mas diz que vai fazer, então há alguma esperança. 

Do lado lulista também há extremistas, vamos lembrar do pessoal do Partido Comunista que quer acabar com a Constituição, com o Estado, mas quantos por cento representam? Mais ou menos a mesma coisa. Só que são menos barulhentos. Mas são de um a três por cento no máximo do eleitorado do Lula. Os demais têm uma visão muito mais pelo social, do que propriamente uma visão não capitalista, não liberal. É que a gente faz muita confusão, na polarização a gente rotula as pessoas sem conhecer.  

Então nessa discussão dos extremos, acontece que o extremo à direita no Brasil, ela era envergonhada e agora com o presidente Jair Bolsonaro, porque ele fala de tortura, fala umas coisas loucas sem pé nem cabeça, esse pessoal perdeu a noção e acham que eles podem continuar pregando uma série de coisas. Mas não tem nada a ver com o cara que vota no Bolsonaro. Coincidentemente estão votando no Bolsonaro. Por outro lado, surge um bolsonarismo, como surgiu o peronismo na Argentina, acho muito difícil, Domingo Perón era um cara orgânico, um cara que tinha capacidades intelectuais muito grandes, como foi o chavismo e ainda é na Venezuela. Essas coisas estão muito mais dadas aos movimentos de esquerda. Os movimentos de direita eles têm a tendência a se dissociar, assim que se empodera se dissocia das pessoas. Então eu não vejo um movimento de direita chamado bolsonarismo no Brasil.  

- O Partido dos Trabalhadores continua o Partido dos Trabalhadores, não mudaram estatuto, não mudaram nada. O Lula, ex-presidente Lula, agora candidato sabe que se ele continuasse tão somente como Partido dos Trabalhadores não teria a chance nem de ir para o segundo turno talvez nessa eleição. Porque ele carregaria todos os rótulos possíveis somado ao Partido dos Trabalhadores ia por esse caminho. A busca do Alckmin para aproximação, a mudança de linguagem, significa que temos muito mais um Lula ao centro, e não é o centro-esquerda é o centro mesmo, do que propriamente e o Lula que iniciou sua carreira política. O PT, eu não o vejo como protagonista nessa eleição, essa é uma briga do Lula versus o Bolsonaro. Como eu não vejo que o Bolsonaro tem partido, nesse momento o Lula também não tem partido. O Lula apenas não nega a sua história. E, obviamente o PT está com o Lula. Não é o Lula mais que está com o PT. A briga aí é personalística, infelizmente. Seria interessante se ela fosse partidária. Acredito até que o Lula, caso ele venha a vencer e assuma o poder, vai ter uma revolta dentro do PT pois boa parte ainda não enxergou a realidade. Eles vão achar que é o governo do PT. E dificilmente alguém vai fazer um governo assim... Até porque se quiser ganhar a eleição nesse segundo turno não pode vir com esse discurso. Tem que ser um discurso mais ao centro e junto com Geraldo Alckmin, deve ter uma gestão mais ao centro, sem deixar alguns princípios, mas distante do que foi os governos anteriores.  

- O eleitorado brasileiro não tem mais aquela questão do voto de cabresto e de seguir as pessoas. É só a gente olhar as eleições estaduais e a gente vai identificar que há uma mudança muito grande de comportamento. Ainda existe aquele que quando o líder indica para um lado ele vai votar ali, mas a grande maioria das pessoas já não tem mais essa perspectiva. Se a gente olhar em Minas Gerais quem ganhou foi o Romeu Zema, mas quem venceu também foi o Lula, olha que coisa, são diferentes um do outro. 

Essa eleição do segundo turno, em busca do apoio significa a discussão de que tipo de prato, talheres, vai ser colocado na mesa para servir o jantar, mas não é a janta. O jantar é o eleitor. É interessante ter uma louçaria bonita? É interessante, por isso essa busca em relação ao apoio. Mas eu não acredito que o eleitor siga o candidato que ele votou no primeiro turno, ele pode no máximo votar no mesmo que a pessoa vai apoiar, mas se ele não tem essa vontade ele não vai ser convencido. Então eu vejo muito mais isso como perfumaria, do que propriamente como uma decisão, olha, Ciro muda para lá e o eleitorado que estava com ele vai mudar para lá também; a Simone Tebet muda pra lá e o eleitorado vai mudar, não vai. Eles votaram na Simone, votaram no Ciro, ou seja, qualquer outro não tem essa questão porque ele está indicando ‘eu vou votar’. As pessoas não vivem mais a era da obediência, tem um, dois ou três, tem, mas não o suficiente para decidir uma eleição. 

Onofre Ribeiro 

- O segundo turno da eleição, claro no ambiente de polarização que veio do primeiro turno e que já vinha desde o começo do governo Bolsonaro, essa polarização começou na medida em que o Bolsonaro foi eleito pelo movimento antilula e antipetismo. Ali se estabeleceu uma polarização que já vinha de antes com o PSDB. Lembra a eleição do Aécio com a Dilma? Polarização extrema, ela prosseguiu com o Bolsonaro e chegou na eleição de 2022.  

A polarização é muito educativa na medida que resume todas as tendências de um grande país como o Brasil em duas correntes, essas correntes não representam o Brasil real, o Brasil profundo. Então a tendência é que haja a busca por uma terceira via de pensamento político e econômico. Então a democracia ganha na polarização, não importa quem vença, mas a democracia ganha sim. Foi um grande exercício de política e não houve exagero tipo crise e golpes, coisas assim, correu tranquilamente a disputa e no governo seguinte, seja ele quem for, o Brasil começa a caminhar para uma pacificação.  

- A questão do surgimento de um partido político novo não dá para a gente falar agora por uma razão muito simples e que essa eleição trouxe muito interessante: o sistema político partidário do Brasil esgotou completamente. A tentativa de Federações foi mais um golpe que o Congresso deu para salvar os políticos que estão com mandato. Isso não resiste mais, os partidos se acabaram e tivemos uma eleição de grupos políticos disputando. Isso é muito ruim porque quem tem que comandar disputa eleitoral são os partidos e não grupos. Então eu penso que será absolutamente inevitável que haja uma reforma política. Essa reforma é quem vai dizer o que vai acontecer.  

Não há clima no Brasil para a criação de um partido de extrema direita, absolutamente não há. A sociedade não é direitista, ela é conservadora, mas isso é outra coisa. Conservador não tem o sentido que a esquerda tentou dar de que o conservador é retrógrado. Conservador é quem preserva a ordem. A esquerda no Brasil e no mundo está com o discurso de que o conservador é retrógrado e atrasado, não, isso é um equívoco da ideologia política. 

Não há clima nem para partido de extrema direita e nem de extrema esquerda no Brasil até porque essas duas ideologias estão acabando de morrer.  

- Tanto o Lula quanto o PT vão lembrar a questão da ideologia. O PT nasceu em 1981 e não tinha ideologia, tinha propósito de chegar ao poder. Propósito de uma classe esquerdista que se baseou no trabalhismo sindical do ABC, que era o único ponto do Brasil que tinha trabalhadores organizados e quem chegou ao poder não foi um partido de trabalhadores, foi uma elite da igreja católica, das universidades e financiadas pelo grande capital que queria manipular o governo. Quando o PT chegou ao poder, não chegou o Partido dos Trabalhadores, chegou essa inteligência como diz o Norberto Bobbio - “intelligenza” em italiano – chegou ao poder e o PT foi manipulado para isso, para ficar no poder. Então, não há ideologia nenhuma e o PT chega ao poder como um partido esfarrapado e absolutamente em busca de poder e não tem projeto e não tem ideologia. 

Da mesma forma o Bolsonaro chega ao poder e não tem ideologia e fez em 2018 um movimento antilula e ao petismo, se elegeu e aquela sociedade que o elegeu em 2018 boa parte ficou descontente com ele e grande parte do pessoal que vinha apoiando o PT lá atrás saiu fora. Então o que você tem é uma sociedade na expectativa de fazer mudanças, não esperando de governo, mas sim para a própria sociedade fazer.

O que eu estou querendo dizer é que essa eleição abre espaço para um período de profunda transição construtiva no Brasil, tanto do ponto de vista de político-partidário, quanto de ideologias que desaparecem quase que completamente, quanto de surgimento de mentalidade política coletiva que daqui para frente vai influenciar o país. E perdeu também a tutela da grande mídia, a influência dos grandes institutos de pesquisas, hoje estamos alinhados muito mais pelas linhas das redes sociais e por caminhos da internet do que pela mídia e institutos de pesquisas que sempre foram comandados por aquela elite de poder econômico e de poder intelectual, publicidade, sindicatos, igreja católica, funcionalismo público que sempre quiseram o poder, isso não existe mais, está desaparecendo agora. Poucas vezes no mundo uma eleição presidencial terá sido tão didática quanto está sendo essa do Brasil nesse momento.   

- O que nós estamos vendo é uma tentativa tanto do Bolsonaro quanto do Lula de arranjar aliados para vencerem a eleição. É mais ou menos como juntar os cacos. Os dois estão juntando os cacos da política, não da democracia, para tentarem se eleger e uma vez que se elegerem vão ter que criar uma nova cultura democrática no país, porque a democracia está se mostrando muito forte e muito resiliente no Brasil, ela está aguentando trancos que outros países não aguentariam sem sofrer abalos. Então, o que estamos vendo aí é tentativa de vencer o governo, de vencer a eleição e qualquer um dos dois que se eleger terá forçosa e inevitavelmente que encaminhar uma reforma política, porque estão percebendo agora que qualquer que se eleger terá que juntar os cacos dos partidos e os cacos da política brasileira porque a democracia é maior do que os dois, é maior do que esse desgaste e ela não está em cacos. Quem está em cacos são os partidos políticos, a política e os políticos. A democracia é maior do que qualquer candidato ou qualquer grupo político em busca do poder. 

Alfredo da Mota Menezes 

- A polarização na política brasileira veio para ficar. Não estou dizendo em ficar nesse grau que está agora, está um pouco além do normal de um processo democrático. A gente torce para que não haja violência de forma nenhuma, institucional, pessoal ou de grupo, neste segundo turno. Mas vejo que a direita apareceu e a esquerda já existia e essa polarização vai perpetuar na política brasileira sem dúvida nenhuma. O que se torce e acredita é que ela não passe dos limites da democracia. Nada daquilo que é além da disputa de ponto de vista, e, aquele que ganhar a eleição, ganhou.  

- Eu tenho o ponto de vista de que o maior benefício que o Bolsonaro vai deixar para a política brasileira é que com ele a chamada direita política brasileira se mostrou, botou a cara de fora. Ela existia um tanto quanto envergonhada, vamos dizer assim. Na disputa entre PT e PSDB, ela ficava com o PSDB que era a social-democracia e não direita ou extrema direita, agora a direita com Bolsonaro veio para ficar. Se diz que uma direita mais radical polarizada mesmo, seria de 10% a 15%, o restante desses 15% - sempre a gente buscando o tal dos 30% para grupo não temos uma prova disso, mas sempre se diz que a direita brasileira vai fazer parte da política. Um dia o Bolsonaro passa, ou ele ganha a eleição e fica mais quatro anos ou perde e vai embora para casa, neste caso este grupo teria que ter um partido político e que saberíamos que a direita está ali representada, ficar eternamente conhecido como bolsonarista? Bolsonarista não é partido político. Tem que criar um partido e a direita participar da política é bom, de maneira clara, às escâncaras, defendendo o ponto de vista dela.  

- Permanece aquela questão do chamado Lula-petismo. Essa questão de dizer que o PT é de esquerda, que defende e tem uma ideologia de esquerda, não tem esse negócio no Brasil. Nos governos do PT houve alguma coisa, algum ato, alguma ação que diminuísse a atuação do capital? O capital ganhou talvez mais dinheiro nos governos petistas, do que em outros governos. O Bolsa Família foi criado pelo governo Fernando Henrique e o Lula ampliou, ou seja, deu um benefício maior para os mais pobres. Fora disso qual é o conteúdo ideológico do PT? Não tem essa questão de ideologia. É uma questão de pragmatismo: estou ajudando o baixa renda, o baixa renda vai me dar voto lá na frente. Eu li isso nos Estados Unidos. Lá tem o Partido Republicano que é mais da direita e o Partido Democrata, que não é esquerda nem nada, ele não é nada contra o capitalismo. O que acontece nos Estados Unidos, quando no poder o partido vai lá e tira um pouquinho mais daqui para dar, como se diz ‘los’ Dias Barros, aumenta as bolsas nas universidades, a merenda escolar aumenta nas escolas públicas. O Republicano faz um pouco diferente, mas os dois jogam o mesmo jogo e aqui no Brasil está acontecendo isso. O PT no governo vai fazer tranquilamente o jogo do capital e vai aumentar um pouquinho mais o que agora se chama de Auxílio Brasil. É nesse sentido só, não tem ideologia envolvida.  

- Essa costurada política está começando. É interessante observar, já tem o PDT e o Ciro dizendo que apoia o Lula no segundo turno. A Simone Tebet também dizendo isso. Se somar ali os dois dá aí sete pontos percentuais. Em tese, a maioria, não digo cem por cento, dos votos do Ciro, do PDT e da Simone Tebet, podem ir para o Lula. O MDB liberou para quem votar em quem quiser. 

O Bolsonaro teve apoios fortíssimos, esse do Zema governador que ganhou em primeiro turno lá em Minas Gerais é um apoio substancial. Porque o Zema estava apoiando devagar o Bolsonaro porque o Lula tinha uma força maior em Minas do que o Bolsonaro e o Zema não queria chocar com isso, e agora que o Zema ganhou no primeiro turno ele pode dar apoio explícito ao Bolsonaro. E, em Minas Gerais o Lula ganhou por cerca de 500 mil votos, essa diferença pode sumir? A decisão vai ser no sudeste do Brasil. O Nordeste é Lula. Mas a decisão é São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. 

Essas costuras políticas também variam até de acordo com pesquisas como está acontecendo. Alguns vão descer de cima do muro antes, outros depois. Bolsonaro perdeu por cerca de 6 milhões de votos, com apoio da Tebet e do Ciro, há um aumento disso. Bolsonaro vai ter que buscar de seis a oito milhões de votos a mais para enfrentar essa situação. Acreditando que aqueles que votaram repetirão o voto e aqueles que votaram no Bolsonaro repetissem o voto também. Pesquisas mostraram que aqueles que decidiram votar no Lula manteriam seu voto e 75% ou mais disseram que não mudariam o voto. Esse cenário também para o Bolsonaro. Então, acreditando que a maioria que votou no Lula continuaria votando nele e quem votou no Bolsonaro votaria novamente no Bolsonaro, vai ter que ter uma correria danada do Bolsonaro para tirar essa diferença de votos. 




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