Da Redação
A Fecomércio-MT divulgou estudo apontando que o tomate e a batata ajudaram a reduzir o preço da cesta básica na última semana de julho. Os dados se referem ao contexto de Cuiabá.
Confira na íntegra, segundo a Fecomércio:
Diferente do leite, da manteiga e outros itens que fazem parte do café da manhã dos brasileiros, que vem apresentando consecutivos aumentos nos preços, o tomate e a batata ajudaram a frear a alta no valor da cesta básica cobrado em Cuiabá já na última semana de julho. Os dois itens, juntos, representam uma redução de -14,12% em seus valores, fazendo o custo da cesta cair R$ 0,93 na quarta e última semana de julho sobre a semana anterior, atingindo a marca de R$R$ 709,49.
Entretanto, a manteiga, mais uma vez, registrou alta de 7,88%, o que pode estar relacionada ao alto custo de produção, que acaba afetando o valor para o consumidor final. O leite também apresentou alta de 6,09% no comparativo semanal, aumento este que pode estar relacionado ao encarecimento do custo de produção e a instabilidade climática que afeta a qualidade do solo.
Os consecutivos aumentos fizeram o preço da cesta básica saltar 1,5% no comparativo entre a primeira e a quarta semana de julho. No início do mês, nos mercados da capital, a cesta básica era encontrada ao custo de R$ 698,71.
Oito dos trezes itens que compõem a cesta básica apresentaram retração em seus valores, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). O recuo semanal do tomate e da batata representaram -10,26% e -3,86%, respectivamente.
Segundo análise do instituto, itens como o feijão, arroz, óleo de soja e farinha de trigo, que tiveram crescimento nos preços em maio desse ano, passam a apresentar recuo, podendo estar relacionado ao menor impacto que o conflito entre Rússia e Ucrânia trazem ao mercado internacional.
O diretor de Pesquisas do IPF-MT e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destacou o momento favorável para a produção de alguns itens como é o caso do tomate e da batata. “A redução desses produtos fez com que o impacto dos altos preços do leite e de seus derivados fosse menor na cesta”.
Com Comunicação Fecomércio-MT
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