Da Redação
Presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, deputado Hildo Rocha, considerou prazo de até 60 dias para conclusão do relatório oficial sobre as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
A previsão foi pontuada após a vistoria realizada nas obras inacabadas do VLT, em Cuiabá e Várzea Grande, na sexta-feira (8).
Posteriormente, será remetido ao Tribunal de Contas da União (TCU) e aos órgãos de controle competentes, como reforça a prefeitura de Cuiabá.
Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) é defensor do modal VLT.
Vistoria - confira mais informações, conforme a gestão da Capital:
Hildo Rocha vistoriou oito pontos onde constam trilhos do modal de transporte, nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. Ao lado do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, Hildo Rocha encerrou a vistoria aos vagões do VLT no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), instalado na cidade de Várzea Grande. Acompanharam ainda a vistoria os deputados federais Emanuel Pinheiro Neto (Emanuelzinho) e José Medeiros, representantes de entidades técnicas e Câmara Municipal de Cuiabá.
“O que estamos vendo aqui é um verdadeiro descalabro com o dinheiro público, ou seja, um verdadeiro descaso com a população, é uma falta de compromisso do Governo em não finalizar essa obra”, disse Rocha.
Ainda segundo, Hildo Rocha, o prejuízo das obras paradas para os munícipes mato-grossenses é grande. “Mato Grosso é um estado rico e que ajuda a fazer com que a nossa divisa seja sempre superavitária com o agronegócio, além de ser um estado com um grande potencial turístico, mas quando o turista desembarca no aeroporto da cidade e se depara com essas obras inacabadas ele, com certeza, vai levar uma imagem totalmente distorcida do que realmente é Cuiabá e Várzea Grande”, pontuou Rocha. Ele ainda alertou que a Comissão convidou o Governo do Estado para participar da visita técnica, mas que a resposta foi negativa e nenhum representante foi encaminhado.
Para o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, a população cuiabana e várzea-grandense poderia estar utilizando um transporte de primeiro mundo e de primeira qualidade, se não fosse esse imbróglio por parte do governo.
“Estamos agarrando pelos cabelos a oportunidade de colocar Cuiabá e também e Várzea Grande nas principais linhas de frente das grandes cidades do Brasil e do mundo quando falamos em transporte coletivo urbano de primeira geração, de qualidade sustentável, e humanizado”, explicou Emanuel.
“Eu estou buscando fazer o máximo a minha parte, fazendo o máximo para jogar luz sobre os dados, mas nós precisamos da consciência e participação do governo do Estado. Foram convidados para que pudessem apresentar a sua fundamentação técnica para que ocorra essa mudança do VLT para o BRT, mas eles não aceitaram, e você sabe o porquê? Porque eles não têm, não tem nem projeto”, disse o deputado federal Emanuelzinho, que contribui para que a visita da Comissão fosse realizada.
No dia 11 de maio, o pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) votou, de forma unânime, a suspensão de todos os procedimentos administrativos relacionados à substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Rápido Transporte (BRT), atendendo a um pedido feito pela Prefeitura de Cuiabá.
Conferência Municipal
Na quinta-feira (7), a Prefeitura de Cuiabá realizou uma Conferência Municipal Sobre o Modal de Transporte Público (VLTXBRT) possibilitando um debate político e técnico além de garantir transparência às informações e apresentar as vantagens e ou desvantagens dos dois modais.
As discussões, que apontaram inconsistências técnicas e jogo de números incorretos de comparações de vantagens do sistema VLT com o BRT, além de ausência de projeto básico, foram realizadas ao longo de mais de oito horas, com apresentações e debates envolvendo o ex-secretário da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos e secretário-geral da Associação Latino-Americana de Ferrovias (ALAF), Jean Carlos Pejo, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (CRECI/MT), Claudecir Contreira.
Com Secom


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