Da Redação
A mais recente pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT aponta queda no valor da cesta básica em Cuiabá.
Vale lembrar que a queda "semanal" não representa uma redução geral no preço dos produtos - considerando dados recentes da entidade destacando alta nos preços.
Outro ponto de alerta se refere ao novo aumento no preço dos combustíveis anunciado ontem (17) pela Petrobras - que irá refletir diretamente sobre a engrenagem da economia, e leia-se, a "cesta básica".
Confira o estudo, conforme assinalado pela Comunicação da Fecomércio:
Os mercados da capital reduziram os valores de produtos que compõem a cesta básica. Isso é o que revela o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), referente à terceira semana de junho sobre o valor da cesta básica, que chegou a custar, em média, R$ 700,02. Na semana anterior, o valor era de R$ 709,28, ou seja, uma queda no valor foi de -1,3%.
Na pesquisa, foi observado que 47% dos alimentos apresentaram redução, sendo que o principal produto foi o tomate, que obteve um recuo de -17,17% em relação a semana passada, e havia apresentado uma alta de 12,96% naquele período.
Além deste item, a batata também registou queda em seu valor no comparativo com a semana passada, resultando em uma variação semanal de -4,24%, seguido do arroz, com retração de -1,34%.
Segundo análise do IPF-MT, a queda pode estar associada à frente fria em todo o território nacional, dificultando a maturação de alguns produtos. Além do tomate, a batata também registrou diminuição de -4,24%, redução essa que pode estar relacionada com a alta oferta do produto no atacado, diminuindo, assim, seu valor nos mercados.
Já os produtos que demostraram alta, o café em pó, que registrou queda nas primeiras semanas de junho, apresentou alta de 3,40% em relação à semana anterior. O leite também somou alta semanal, de 3,31%.
O diretor de pesquisas e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca a estabilidade nos preços dos alimentos, percebido nas últimas semanas. “O cenário econômico mais otimista fornece melhores condições de consumo para as famílias e tranquilidade para realizar suas compras nos supermercados”, concluiu.
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