Da Redação
Estudos divulgados pela Fecomércio-MT pontuam mais um aumento no preço da cesta básica - considerando que assim, "volta a ultrapassar os R$ 700".
Vale lembrar que a inflação está em torno de 12%, um dos percentuais mais altos dos últimos anos.
O país vive uma de suas piores crises econômicas já registradas nos anais da história.
Confira os dados, de acordo com a Fecomércio-MT:
Com o aumento de R$ 12,52 no valor da cesta básica registrado na segunda semana de junho sobre a primeira, os mantimentos considerados essenciais para subsistência de uma família de até quatro pessoas voltaram a ultrapassar a casa dos R$ 700, chegando a custar, atualmente, R$ 709,28, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).
A alta no valor está refletida no aumento do preço de 61% dos alimentos que compõem a cesta básica verificado na semana, com destaque para a elevação no custo da manteiga, que registrou um salto de 14,5% sobre a primeira semana de junho. O tomate também apresentou alta no comparativo com a semana anterior, resultando em uma variação de 12,96% sobre o mesmo período.
Para o diretor de pesquisas e superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, a alta no valor da cesta ainda pode estar relacionada com a queda de temperatura, interferindo na elevação do preço de determinados produtos. “A onda de frio que atinge o país afeta a produção de alguns alimentos, reduzindo a oferta nos mercados ou na qualidade dos produtos”, explicou.
Segundo análise do IPF-MT, o preço do combustível também influencia o custo dos alimentos cobrados nos mercados. “Apesar de a inflação de maio registrar desaceleração, puxada, principalmente, pelo recuo no preço da energia elétrica e dos combustíveis, o alto valor ainda cobrado nos postos, em especial para os caminhões, impacta no aumento dos produtos básicos de consumo”, afirmou Igor Cunha.
Já para os alimentos que demostraram queda semanal, o açúcar já acumula a segunda queda consecutiva, com variação semanal de -4,95%. Com isso, o mês de junho contabiliza retração no preço de 6,25%. Os consecutivos recuos no preço para o produto podem estar relacionados com a alta oferta do item nos mercados.
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