• Cuiabá, 23 de Novembro - 2025 00:00:00

CPI da Sonegação Fiscal continua ouvir representantes da CooperPoconé


Da Redação

A próxima reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa será segunda-feira (12) e vai receber o empresário Valdiney Mauro da Silva Molina da Cooperativa de Desenvolvimento Mineral de Poconé (CooperPoconé).

Na quinta-feira passada, dia 8, o geólogo André Luiz da Silva Molina já foi ouvido. Entre as principais questões debatidas foram sobre fiscalização dos órgãos de controle, evasão fiscal, além das questões ambientais como os danos causados pelo sistema de extração com uso de mercúrio, andamento dos programas de recuperação das áreas degradas e riscos para a população com garimpos localizados próximo ao perímetro urbano do município de Poconé.

Indagado pelo presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), sobre a estrutura da CooperPoconé, o geólogo explicou que a cooperativa reúne 20 empreendimentos minerários com capacidade para extrair uma média de 5 milhões de toneladas ao ano o que gera mais de 1 bilhão de reais de produção de ouro. Os números, segundo ele, fazem parte do relatório de produção dos últimos quatro anos da organização coletiva. 

O presidente da CPI questionou sobre a regularidade das fiscalizações feitas pelos órgãos competentes como Agência Nacional de Mineração e Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

A CPI já apurou sobre as informações de sonegação fiscal fornecidas por outros empresários do ramo durante oitivas, que afirmam que a cada R$ 1 pago corretamente de imposto, de R$ 7 a R$ 10 são sonegados por falta de fiscalização.

Na segunda feira a CPI deve questionar o empresário sobre as preocupações ambientas e de segurança para a saúde da população, sobre os programas de recuperação de áreas degradadas, se a cooperativa investe e executa os planejamentos, além da prática de contrabando de ouro, denunciada na CPI, como o caso das 45 toneladas que teriam saído da Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, rumo à Bolívia, para serem legalizadas.

“A preocupação com essas denúncias é sobre os riscos da mineração estar sendo usado para lavar dinheiro sujo, do narcotráfico, da politica suja. Que há a sonegação a gente sabe que há, inclusive com apreensão de avião, em Goiás, com contrabando de minérios extraviados de Mato Grosso, sem declaração de imposto nenhum. O nosso questionamento é para buscar sugestões para diminuir a sonegação da atividade mineral no estado”, justifica o deputado Wilson Santos.

 

(Com informações Assessoria)




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