• Cuiabá, 12 de Setembro - 2025 00:00:00

Justiça condena integrantes de organização criminosa que gravaram homicídio 


Da Redação

Ministério Público Estadual confirmou que "dois integrantes de uma organização criminosa em Rondonópolis foram julgados e condenados pelo homicídio de Fábio Eugênio Lopes Francisco, ocorrido em 2016". O crime chocou a cidade porque os autores, três homens conforme a denúncia do MP, filmaram e divulgaram via aplicativo de mensagens a execução. 

Wellington Silva de Oliveira e Claudinei Jonas Pereira foram condenados em sessão do Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O processo foi desmembrado em relação ao réu Samuel Firmino Rodrigues. 

O MP ressalta que "a pena total foi fixada em 30 anos, um mês e 115 dias-multa para Wellington de Oliveira, e 31 anos, oito meses e 148 dias-multa para Claudinei Pereira. Os condenados, que já estão presos, cumprirão a pena inicialmente em regime fechado e sem direito a recorrer da sentença em liberdade. O valor do dia-multa ficou estabelecido em 1/3 do menor salário mínimo vigente à época dos fatos". 

De acordo com a denúncia, Wellington Silva de Oliveira (“Lelé”), Claudinei Jonas Pereira (“Boca”) e Samuel Firmino Rodrigues (“Cheirinho”) mataram Fábio Eugênio Lopes Francisco na noite de 12 de agosto de 2016, no bairro Jardim Ipanema, em Rondonópolis, a mando da facção criminosa denominada Comando Vermelho. 

Por fim, assinala que "momentos antes do crime, os três se reuniram na casa da mãe de Samuel, no bairro Ana Carla, onde tomaram cerveja, cheiraram cocaína e tiraram fotos exibindo um revólver calibre 38 e uma pistola ponto 40. Posteriormente, os denunciados foram ao encontro da vítima em duas motocicletas, surpreendendo-a com disparos de arma de fogo. Os primeiros tiros acertaram as pernas de Fábio Eugênio, depois descarregaram a arma contra o rosto dele, a curta distância. A ação criminosa foi gravada em vídeo e divulgada pelos próprios agentes". 

 

Com Comunicação MP




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