• Cuiabá, 18 de Setembro - 2025 00:00:00

Problemas e obras paralisadas ou sequer iniciadas, aponta Estado sobre VLT


Da Redação

O Governo do Estado, reforçando ainda mais a tese de que o BRT é melhor do que o VLT, divulgou informações acerca do cenário nacional - em relação aos "problemas" na esteira do modal.

Confira:

No Brasil existem nove Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em funcionamento, dos quais três enfrentam ou já enfrentaram problemas, e três projetos futuros, entre eles o de Cuiabá-Várzea Grande, cujas obras estão há seis anos. paralisadas

Os outros dois projetos futuros são do VLT de Sorocaba, cujas obras sequer foram iniciadas embora esteja previsto para entrar em operação neste ano de 2020; e o de Brasília Valparaíso, mas a previsão de começar a operar neste semestre foi descartada. Outros dois modais, em Goiânia e Campinas, também tiveram problemas para operar.

Entre os VLTs em funcionamento que já enfrentaram problemas, o da Baixada Santista, atualmente funcionando normalmente, foi paralisado em março por causa de um deslizamento de terra no túnel entre Santos e São Vicente.

O VLT do Rio de Janeiro, parte do projeto de revitalização da região central carioca para os Jogos Olímpicos de 2016, é deficitário. O número de passageiros transportados, que são de 60 mil diários, está bem abaixo dos 250 mil previstos.
          
As viagens da linha entre Natal e Ceará-Mirim, do VLT de Natal, foram paralisadas em maio deste ano, "por danos na estrutura de uma galeria pluvial que passa sobre a linha férrea".

A pandemia do coronavírus também influenciou no funcionamento de dois deles. O VLT de Teresina, a diesel, ficou paralisado entre março e novembro, retomando suas viagens com horário e capacidade reduzidas; enquanto o de Recife ficou parado 144 dias, retornando em agosto.

Sem perspectivas – Mesmo com a previsão de entrar em operação neste ano, nem há sinais de obras do VLT de Sorocaba, no interior paulista, com 13 quilômetros de extensão, enquanto o de Brasília Valparaíso, no entorno da capital federal, não tem previsão de começar a operar, segundo matéria publicada no Alô Valparaíso.

Goiânia -  Na capital goiana, três décadas depois do primeiro projeto, em 1989, a proposta foi retomada. Chegou a ser aberta licitação no modelo PPP (Parceria Pública Privada), com início das obras em 2015 e término em 2017.

Três anos depois, nas eleições municipais de 2020, candidatos propuseram  a troca do VLT pelo BRT (sistema rápido por ônibus, em português).

Campinas - Com 8 km de extensão, foi inaugurado em 1990, custou cerca de US$ 120 milhões (R$ 626 milhões no câmbio de hoje). Chegou a ser operado precariamente entre 1991 e 1995, mas foi desativado por diversos erros em sua implantação, como ausência de integração com ônibus e estações mal localizadas. 
Dois de seus túneis, se transformaram em abrigo para mendigos e pontos de prostitutas e drogados. "Quem passa pela estação abandonada do VLT, no Bairro Vila Rica, em Capinas, não imagina o submundo que existe debaixo dos trilhos que um dia serviram para transportar passageiros. (...) Cada túnel tem aproximadamente 100 metros de comprimento e por toda sua extensão é possível encontrar colchões e outros pertences dos moradores", diz matéria veiculada pela Agência Anhanguera.

 

Com Secom-MT




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