Raniery Queiroz - especial para o FocoCidade
Governador Mauro Mendes (DEM) anunciou há pouco a decisão do Executivo estadual de não dar continuidade ao plano de retomada do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) - obra iniciada na gestão Silval Barbosa na esteira da Copa.
Segundo Mendes, o Governo de Mato Grosso avalia projeto que consiste no modal BRT - ônibus de trânsito rápido - ao custo aproximado de R$ 430 milhões - como foi defendido à época da escolha do VLT, por vários especialistas na área e membros do próprio governo passado.
As obras do VLT são ponto de acalorados debates - e uma das defesas do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
Mendes asseverou que a decisão é baseada em estudos técnicos - que apontam os contratempos para a continuidade do projeto - sendo a questão financeira o principal elemento de decisão.
As obras do VLT foram delineadas em cerca de R$ 1,4 bilhão - e o Estado destaca já ter repassado mais de R$ 1 bilhão ao Consórcio VLT.
Na gestão Pedro Taques, o então governador confirmou a retomada das obras - mas devido as ações na Justiça - e questionamentos à cargo do Ministério Público, o movimento foi paralisado.
Quando assumiu o Estado, Mendes prometeu decidir o tema - e contratou estudo - que culminou na decisão de hoje.
Dados
O edital será lançado em maio. As obras devem ser iniciadas em agosto de 2021 e previsão de 24 meses para conclusão das obras do BRT.
Mendes participou de reunião hoje de reunião com a prefeita Lucimar, José Hazana vice eleito de Várzea Grande e José Roberto Stopa, vice eleito representando o prefeito Emanuel Pinheiro.
Também foi realizada explicação com representantes dos Ministério Público Federal e Estadual - com planos de reaver cerca de R$ 600 milhões - Mendes cita eventual cobrança de consórcio que tocou as obras anteriromente.
Deixou claro que o projeto do BRT não está arelado à essa possibilidade de judicializar a cobrança.
Atualizada às 16h31
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