Da Redação
Durante evento, hoje (01.12), em que o Estado assinou o contrato e a ordem de serviço para retormada das obras do novo Hospital Universitário Júlio Muller - que se arrastaram ao longo de gestões passadas, o governador Mauro Mendes (DEM) prometeu entregar a unidade em prazo previsto de 24 meses - ou seja, até 2022, quando se encerra o mandato atual.
O Estado acentua que "após a entrega, a gestão da unidade ficará sob a responsabilidade da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)".
Mendes destacou a importância do assunto: “milhares de mato-grossenses e pessoas de outros estados terão suas vidas salvas aqui neste hospital. Hoje é um momento em que podemos virar essa página de obras paralisadas. Sete anos de uma obra que paralisou, deteriorou, e envergonhou a todos nós, mas que agora está sendo retomada por essa gestão".
Conforme o Estado, o contrato e a ordem de serviço foram assinados em evento realizado no local da unidade de saúde, no km 16 da MT-040, entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger. A obra, que seria entregue na Copa do Mundo de 2014, está parada há sete anos.
O chefe do Executivo estadual destacou que "o hospital terá 58 mil m² de área construída e, assim, será o maior hospital público de Mato Grosso e uma das principais obras previstas no programa Mais MT".
O Estado assinala que "serão investidos R$ 207 milhões para a retomada e conclusão do hospital, sendo metade do valor com recursos federais e a outra metade bancada pelo Governo de Mato Grosso. Tanto os recursos federais quanto os estaduais já estão garantidos".
“Metade desse recurso vem do Governo Federal e está parado na conta desde 2013. O dinheiro é imprescindível. Mas é preciso correr atrás, vencer a burocracia, colocar a obra em marcha e entregar para a população, que é o que estamos fazendo”, pontuou.
Mais informações - conforme o Estado:
Ao todo o Hospital Júlio Muller contará com 228 leitos de internação, 68 leitos de repouso e 63 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), sendo 25 para adultos, 18 voltados a atender crianças (pediátrico) e 20 para recém-nascidos (neonatal). Além disso, a unidade de saúde contará ainda com 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame, 21 salas para banco de sangue e triagem e outras 53 salas administrativas.
O governador lembrou que essa é a segunda grande obra de um hospital público em Mato Grosso que a atual gestão retomou em menos de 1 mês.
“Há poucos dias retomamos a obra do Hospital Central. Um hospital público parado há 34 anos que estava a 1000 metros do Palácio e de todos os Poderes e instituições. Não pode um estado que se diz tão rico ter essas coisas que envergonham a todos nós”, registrou.
Além dos hospitais Júlio Muller e Central, o Governo de Mato Grosso também construirá três novos hospitais regionais dentro do eixo de Saúde do programa Mais MT.
“Teremos um hospital regional no Araguaia, um regional em Juína e outro em Tangará da Serra, para atender a essas regiões. Com isso, vamos preencher os chamados vazios assistenciais da saúde de média e alta complexidade no Estado de Mato Grosso”, citou.
Também comparecem no evento o senador Wellington Fagundes; o deputado federal Dr. Leonardo; o reitor da UFMT, Evandro Soares; a vice-reitora da UFMT, Rosaline Lunardi; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Guilherme Maluf; os deputados estaduais Allan Kardec e Wilson Santos; os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Marcelo Oliveira (Infraestrutura e Logística), César Miranda (Desenvolvimento Econômico) e Jordan Espíndola (Gabinete de Governo); o presidente do Intermat, Francisco Serafim de Barros; o presidente da MT Gás, Rafael Reis; o presidente da Ager, Luis Alberto Nespolo; o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges; a diretora da Faculdade de Medicina da UFMT, Bianca Borsatto Galera; e a superintendente do hospital, Elisabeth Mendonça.
Com Assessoria
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