Lidiane Barros - Especial para o FocoCidade
O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Mauro Sérgio Rodrigues Diogo avalia como bastante satisfatório o pleito deste domingo (15). Ao todo 127 ocorrências policiais foram registradas e é esperado que haja aumento no número de abstenções em relação a eleições passadas.
“Finalizamos logo mais um grande processo, um verdadeiro desafio à Justiça Eleitoral de todo o Brasil, e de Mato Grosso, especialmente, onde há dificuldade de acesso. Para chegar a algumas aldeias, por exemplo, é preciso que a urna e juízes tenham que entrar pelo Estado por Rondônia para acessá-las”, conta.
“O Brasil é um país com mais de 147 milhões de pessoas aptas a votar e com uma complexidade enorme. Soma a esse grande desafio, termos realizado a eleição em meio a uma pandemia”.
O diretor-geral ressalta que das 6.663 urnas do Estado, apenas 49 foram substituídas, o que equivale a um percentual de 0,7%. “Mato Grosso não utilizou voto de lona. Não houve nenhum voto manual em Mato Grosso e as substituições ocorreram em sua maioria, no início da votação, sem trazer qualquer ônus ao processo”.
Ocorrências policiais
“Nenhum candidato foi preso”, ressaltou Mauro. O crime de boca de urna, em que cabos eleitorais tentam aliciar eleitores a votarem em seus candidatos, liderou o ranking de ocorrências. Foram 105 casos de boca de urna. “Mas houveram poucas prisões”, avalia. O diretor-geral credita o baixo número de ocorrências à parceria com o Exército, Marinha e Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso.
“Foram utilizadas câmeras, drones, helicópteros. Foi bastante positivo”.
Mauro conta que três municípios brasileiros sediaram testes de uma nova tecnologia de votação que deve irradiar por mais localidades na votação em 2022.
Balanço
Além dos 105 casos de bocas de urna, foram registrados 5 casos de pessoas que geraram tumulto no local de votação; 5 de compra de votos; crimes de pessoas que tentaram fraudar o exercício do voto ao fornecer alimento e transporte coletivo (2); ocorrências vinculadas à distribuição de fake News (2); violação do sigilo de voto (2); 2 casos de transporte de eleitor e por fim, 1 caso de mesário que recusou ou abandonou o serviço eleitoral sem justa causa e 1 caso de injúria.
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