Da Redação
Mesmo no cenário de "aperto de cinto - e reflexos na economia em relação à pandemia do coronavírus", pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT aponta um quadro de redução do número de famílias inadimplentes na Capital do Estado.
Confira os dados - conforme disponibilizado pela entidade:
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) do mês de setembro, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Fecomércio-MT, mostrou mais uma diminuição – a terceira consecutiva – no número de famílias com dívidas ou contas em atraso.
O número mínimo de famílias entrevistadas foi de 500, obtendo 95% de confiança na pesquisa. Dessas, mais da metade (53,5%) disseram que possuíam alguma dívida atrasada, o índice é 3,3 pontos percentuais inferior ao registrado em junho, pior período na série histórica dos últimos 13 meses.
Dentre as famílias com contas em atraso, 38,2% alegaram que não terão condições de pagá-las no mês seguinte, contra 40,5% verificado também em junho. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou que, para que o risco de inadimplência continue caindo, “é importante seguir ampliando o acesso ao crédito com custos mais baixos”.
O principal tipo de dívida das famílias continua sendo o cartão de crédito, que aumentou de 68,2% em agosto para 69% em setembro. Os carnês aparecem em seguida, com 37,1%, aumento de 2,3 pontos percentuais sobre o mês anterior. O uso do cartão de crédito é muito utilizado para o consumo e está fortemente ligado à recuperação das vendas de bens e de serviços.
Famílias endividadas
As famílias em Cuiabá com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa atingiu, em setembro, 70,2% (0,4 ponto percentual superior ao registrado a agosto). No mês de junho, o endividamento atingia 74,7% das famílias na capital e, em setembro de 2019, 63,6%.
A parcela da renda familiar comprometida com dívidas apresentou leve recuo em setembro, de 0,3 ponto percentual sobre o mês anterior, atingindo 23,2%, também a terceira seguida da pesquisa. Tal condição, segundo o presidente da Fecomércio-MT, favorece a capacidade de pagamento das famílias e o controle de pagamento das dívidas.
Com Comunicação Fecomércio
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