Da Redação
Senador Jayme Campos (DEM), ao analisar a proposta de Reforma Tributária - em tramitação no Congresso, no texto elaborado pelo Governo Federal, foi taxativo: "tudo aquilo que for para aumentar imposto no Brasil, eu tenho certeza que o Congresso Nacional vai reagir e não vai aprovar".
Campos considerou que "na verdade eu diria que falta um pouco mais de traquejo do próprio presidente da República, no seu relacionamento com o Congresso Nacional, mas o Congresso não tem faltado, e acompanhado em plena pandemia todos os projetos de interesses da sociedade, tem apoiado. Agora, precisamos fazer uma interface para que haja essa conjugação de esforços na busca de solução para o Brasil".
"Não pode não é, nós não aguentamos mais pagar mais impostos.
Reiterou o campo em que "foi encaminhado ao Congresso a versão de uma possível Reforma Tributária. E no primeiro instante o PIS/Cofins será fundido em um só, aí tenho absoluta certeza que não vai concordar que nada no Brasil cresça em relação a tributos, porque o brasileiro já trabalha mais de 150 dias por ano para pagar impostos".
Avisou que "então eu particularmente defendo a tese que nós temos que ter um imposto único no Brasil. Aqui nós temos uma montanha de impostos para pagar, então isso inviabiliza muitas vezes até a abertura de uma empresa no Brasil. Para fechar um empresa, pior ainda".
Jayme Campos frisou ainda que "precisamos ter consciência de que precisamos ter uma Reforma Tributária moderna, como existe no Chile e outros países no planeta que tem facilidades, e acima de tudo, derrubar a carga tributária. Agora, criar mais tributos como é a possibilidade que o Paulo Guedes está estudando essa possibilidade de ter um novo tributo para fazer a compensação de desoneração da folha de pagamento, é humanamente impossível, como se fosse o antigo CPMF.
"Não pode não é, nós não aguentamos mais pagar mais impostos", cravou.
E acentuou: "dificilmente passa no Congresso, pode fazer qualquer movimentação financeira, você vai ter que pagar para fazer compensação em folha de pagamento, eu acho que isso é humanamente impossível".
Destacou que "temos que reduzir a carga tributária brasileira, para criar um ambiente mais favorável para novos investimentos privados, caso contrário, o que há hoje a bem da verdade, é que toda a parte industrial brasileira, aos poucos estão se deteriorando. Os investimentos estrangeiros estão sendo afugentados por dois motivos: um, excesso de carga tributária, outro é a questão da segurança jurídica, haja vista que hoje temos centenas de empresas brasileiras indo para o Paraguai, porque o ambiente é muito mais favorável".
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